Sementes de leguminosas forrageiras sob estresse salino tratadas com ácido salicílico e espermidina

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Pizolato Neto, Antonio [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/137795
Resumo: A germinação de sementes é um processo crítico no ciclo vital das plantas superiores e muito susceptível às condições adversas do ambiente, as quais podem causar o estresse oxidativo, resultante do aumento de espécies reativas de oxigênio (ERO), que podem causar danos às proteínas e iniciar a peroxidação lipídica nas membranas celulares. A aplicação do ácido salicílico e espermidina e de grande importância na proteção do tecido vegetal dos efeitos prejudiciais dos estresses, restaurando os padrões normais de crescimento evidenciando a função essencial no metabolismo celular. Diante disso o objetivo deste trabalho foi verificar os efeitos do estresse salino na germinação e no crescimento inicial de duas espécies de leguminosas forrageiras, guandu cv. BRS Mandarim e labe-labe cv. Rongai, avaliando-se os seguintes parâmetros bioquímicos-fisiológicos: i) efeito exógeno do ácido salicílico e da poliamina espermidina; ii) atividade das enzimas superóxido dismutase (SOD), ascorbatoperoxidase (APX) e catalase (CAT). iii) peroxidação lipídica e iv) teores de glicina betaína. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado no esquema fatorial 2x2x4+1, sendo as duas cultivares, guandu, cv. BRS Mandarim (C1) e labe-labe cv. Rongai (C2); dois tipos de atenuadores (0,5 mM de AS ou Spd); quatro concentrações de cloreto de sódio (NaCl) para induzir diferentes níveis de estresse salino, expressos em mM: 0,0 (S1); 20 (S2); 40 (S3) e 60 (S4). Nas plantas sob salinidade, a Spd e o AS aumentaram o crescimento da parte aérea das espécies, mas diminuíram a germinação e o crescimento de raízes nas plântulas. A Spd aumentou a atividade da CAT, enquanto que o AS aumentou a atividade da SOD e da APX, nas plântulas sob estresse salino. O uso do AS e da Spd ocasionaram no decréscimo de glicina betaína. O labe-labe é menos sensível ao estresse salino estudado que o guandu. Os resultados obtidos neste trabalho mostraram que os compostos (Spd e AS) são benéficos para atenuação do estresse salino em ambas as forrageiras estudadas.