Contribuição ao estudo da patogenia das lesões no encéfalo de cães naturalmente acometidos por Leishmaniose visceral

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Schwardt, Tatianna Frate [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/92105
Resumo: A Leishmaniose visceral em cães é descrita como uma doença de caráter crônico na qual os principais sintomas são perda progressiva de peso, caquexia, lesões dermatológicas, e recentemente, a doença tem sido relacionada com quadros neurológicos. Um total de 41 cães portadores de leishmaniose visceral, foram divididos em dois grupos. O primeiro composto por cães sem sintomas neurológicos (n=31) e o segundo grupo composto por cães com sintomas neurológicos (n=10). Amostras de encéfalo foram coletadas e armazenadas em formalina tamponada, para realização de imunoistoquímica para a pesquisa de formas amastigotas da Leishmania sp., linfócitos T CD3+, CD4+ e CD8+ e macrófagos. Não foram observadas formas amastigotas de Leishmania sp. Linfócitos T CD3+ estavam presentes em 24/31 (77,4%) dos cães sem sintomas neurológicos e em todos os cães do segundo grupo (p=0,0011). Linfócitos T CD4+ e CD8+ raramente foram observados, apresentando imunomarcação para CD4+ em 10/41 (24,3%) dos cães e em metade dos animais do grupo neurológico (p=0,0090). A presença de CD8+ foi detectada em 4/10 (40%) dos cães com doenças neurológicas (p=0,0021). Macrófagos foram observados em 38/41 (92,6%) cães, sem diferença estatística significante entre os dois grupos (p= 0,7664)