Da produção da cidade sob a égide liberal à reprodução das desigualdades socioespaciais: o caso da aglomeração urbana de Maringá em foco

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Gonçalves, Bruno Lucas
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/236809
Resumo: As derivações imateriais e materiais do neoliberalismo vem reconfigurando o processo de urbanização e de estruturação das cidades. Neste sentido, buscamos compreender como a lógica socioespacial fragmentária altera o conteúdo da diferenciação e das desigualdades socioespaciais na Aglomeração Urbana de Maringá, redefinindo os sentidos do direito à cidade. Elencamos a produção imobiliária residencial como dimensão empírica para contribuir com o debate da Fragmentação socioespacial. Utilizamos revisão bibliográfica, trabalho de campo, entrevistas e a construção de um banco de dados imobiliário e socioeconômico para alcançar esse objetivo. Concluímos que é indispensável considerar as cidades de Sarandi e Paiçandu, pois se consolidam na periferia de Maringá, portanto indispensável para a compreensão do seu processo de estruturação. Identificamos também a ampliação do eixo de expansão e valorização imobiliária no setor sudoeste de Maringá e um reforço contínuo da valorização do centro-sul da cidade. Constatamos também a injustiça social na apropriação da renda da terra por parte dos proprietários e capital incorporador, uma vez que ela é produzida socialmente, como mais-valia, mas apropriada individualmente.