Capacidade de suporte natural: caracterização da região do Médio Vale do Araguaia, estado do Mato Grosso

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Gomig, Elizandra Goldoni [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/182111
Resumo: A região do médio vale do Araguaia encontra na fronteira de expansão agrícola do Estado do Mato Grosso. Entretanto, os estudos de planejamento e sustentabilidade para um melhor aproveitamento de suas capacidades naturais, bem como de suas limitações para a implantação de uma atividade agroindustrial em larga escala, ainda são escassos. Desta forma, objetivou-se a aplicação de um procedimento metodológico que auxiliasse a compartimentação do meio físico, mediante o uso de geotecnologias e aspectos geodinâmico, visando determinar a capacidade suporte natural e o planejamento do uso e ocupação da terra em escala regional. Assim, foi aplicado a sistemática do Zoneamento Geoambiental. Os resultados das análises de drenagem, relevo, morfoestrutura e morfotectônica demonstrou que a região apresenta um intenso processo de deformação estrutural, gerando paisagens de abatimento e soerguimento por blocos (horsts e grabens), altos e baixos estruturais deformados e altos e baixos topográficos intercalados. Na área também ocorre uma diversidade de elementos litológicos, devido a presença do cinturão Araguaia, e consequentemente uma variação de classes de solos e elementos da paisagem. O zoneamento Geoambiental ficou dividido em sete (7) Zonas e dezesseis (16) Subzonas Geoambientais. A Capacidade de Suporte Natural (CSN) na região apresentou quatro classes (muito baixa, baixa, moderada e alta), com destaque para as classes moderada (III) e alta (IV), indicativo de uma boa aptidão, de modo geral, para o uso agropastoril. A integração das subzonas geoambientais associadas a capacidade de suporte natural permitiu indicar com segurança sobre as adequabilidades e/ou limitações dos terrenos frente a uma determinada forma de uso. Nesta integração, classificaram-se as áreas em seis (6) zonas de manejo regional, trazendo o potencial para o desenvolvimento, em função da suscetibilidade natural ao emprego de atividades agropastoris.