Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Silva Junior, Calisto Nonato |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/192823
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Resumo: |
O bioetanol é uma das principais alternativas aos combustíveis fósseis, destacando-se pelas excepcionais características de ser um combustível renovável que apresenta sustentabilidade energética, econômica e ambiental. Para atender à demanda crescente por este biocombustível sem aumento da área cultivada, deve-se maximizar a produtividade agroindustrial, além de se incorporar novas matérias-primas e/ou tecnologias de produção. Neste contexto, a cana energia apresenta potencial de utilização devido a características de maior teor de fibras e elevada produtividade agrícola, podendo ser utilizada na produção de etanol 1G e 2G, além da cogeração de energia elétrica. O objetivo deste trabalho foi avaliar a produção de etanol utilizando-se mostos provenientes de cana-de-açúcar (CTC2) e cana energia (Vertix9), empregando-se duas cepas de leveduras (Saccharomyces cerevisiae e Pichia kudriavzevii), isoladas ou em consórcio. Foram avaliadas as características físico-químicas e tecnológicas dos mostos, além dos parâmetros microbiológicos (viabilidade de células e de brotos e brotamentos (%), durante o desenvolvimento do processo fermentativo. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado em parcelas sub subdivididas, com 3 repetições. Os tratamentos principais foram dois genótipos de cana (cana-de-açúcar e cana energia), os secundários foram constituídos por 4 condições fermentativas de pH (3,5 e 4,5) e temperatura (32°C e 37°C), sendo as leveduras inoculadas isoladamente ou em consórcio (50% P. kudriavzevii + 50% S. cerevisiae). Os tratamentos terciários foram constituídos pelos 6 tempos de avaliação (0, 3, 6, 9, 12 e15 horas). Concluído o processo fermentativo, os vinhos produzidos foram caracterizados quanto aos teores de ARRT, teor alcóolico, teor de glicerol e eficiência fermentativa. Os resultados obtidos indicam que o caldo da cana energia (Vertix9) apresentou baixas concentrações de Fósforo, Zinco, Manganês e Cobre, sendo que a suplementação nutricional realizada contribuiu para o melhor desempenho das leveduras. Fermentações realizadas com a combinação das leveduras tiveram maior formação de biomassa e menor desempenho fermentativo. A fermentação por P. kudriavzevii (LJ03) resultou em vinhos com menores teores de glicerol, além de maior eficiência fermentativa em mostos de cana-de-açúcar (90.48%). A fermentação com S. cerevisiae apresentou maior eficiência fermentativa em mosto de cana energia (90,21%). O teor alcoólico dos vinhos não apresentou diferença estatística significativa, porém mostos de cana-de-açúcar produziram maior volume de etanol. |