Avaliação da densidade mineral óssea em matrizes pesadas por meio da técnica de densitometria óptica em imagens radiográficas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: Paz, Ibiara Correia de Lima Almeida [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/104132
Resumo: O objetivo deste estudo foi o de acompanhar as variações no desenvolvimento ósseo, durante toda a vida das aves e associando-as com a curva de produção de ovos. Para isto, realizou-se um estudo nas instalações experimentais da FMVZ da UNESP, Botucatu. Foram utilizadas 23 grupos de matrizes pesadas, da linhagem Ross, sendo cada grupo constituída por 13 fêmeas e um macho, distribuídos em 23 boxes de 5,0m² cada. O manejo de criação utilizado foi aquele recomendado pelo manual da linhagem (Agroceres Ross, 2003), com arraçoamento diário até a 6ª semana de criação, entre a 7ª e 17ª semanas de idade o fornecimento de ração seguiu o esquema 5:2 (5 dias com ração para 2 dias sem ração), voltando a ser diário a partir da 18ª semana de idade. As aves não receberam suplementação vespertina de cálcio. Na quarta semana de criação foram tomadas, ao acaso, 84 fêmeas para as análises ósseas da tíbia e do fêmur direitos, através da densidade óptica radiográfica. Estas análises foram realizadas seqüencialmente às 4, 8, 12, 15, 20, 24, 30, 35, 42, 47 e 52 semanas de criação. A curva de produção das aves foi acompanhada e associadas aos resultados de densidade mineral óssea. Apenas para a avaliação de densidade mineral óssea (DMO) as aves foram divididas em categoriaS de peso, sendo elas leve (1), média (2) e pesada (3), dentro de cada idade de coleta. Os valores de DMO das tíbias não sofreram influência da faixa de peso, somente da idade de coleta. Já para os valores de DMO dos fêmures, houve interação entre categoria de peso e idade. Não houve correlação entre porcentagem de casca, peso específico e peso dos ovos e DMO de fêmures, havendo apenas correlação negativa baixa (-0,15) entre DMO das tíbias e porcentagem de casca de ovos. Foi possível concluir que a produção de ovos pouco influenciou na densidade mineral óssea das aves...