Atividade terapêutica do spinosad contra larvas de Cochliomyia hominivorax (L1, L2 e L3) em bovinos infestados natural e artificialmente

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Amos, Carlos André de Almeida [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/95958
Resumo: Três experimentos foram conduzidos, um com infestação artificial (I) e outros dois com infestação natural (II, III). No artificial (Exp. I), os animais foram distribuídos em 9 grupos, com três repetições/tratamento. Cada animal foi infestado com 50 larvas em quatro incisões cutâneas, totalizando 200/animal. As larvas L1 foram infestadas com um intervalo de três a seis horas, de 24 e de 48 horas. Os grupos receberam os seguintes tratamentos: spinosad (50 e 150 ppm) e um controle sem tratamento. Os animais foram examinados com: 15, 30, 60 minutos e 6, 24 e 48 horas. Larvas que abandonavam as lesões foram colhidas e colocadas para pupar em BOD a 25°C e 90% de UR. Os resultados demonstraram que spinosad (50 e 125 ppm) atingiu 100% de eficácia no tratamento contra os três estádios larvários de C. hominivorax. A concentração de 125 ppm alcançou este valor mais rapidamente. Nos estudos com infestações naturais (Exp. II e III), os animais após receberem incisões cutâneas foram liberados a pasto para que ocorressem infestações. Detectada a presença de larvas, o animal era alocado, por sorteio, para um dos grupos experimentais. No experimento II utilizou-se spinosad 50 e 150 ppm e no experimento III 250 e 400 ppm. Como tratamentos positivos, foram utilizados: chlorpyriphos e uma associação de chlorphenvinphos + dichlorvos. Os animais foram examinados diariamente do dia zero (D0) até dia 12 (D12). Ficou demonstrado nos experimentos com infestação natural que spinosad 50 e 150 ppm apresentaram eficácia inferior a 100%, enquanto que a 250 e 400 ppm proporcionaram 100% de eficácia decorridas 24 horas do tratamento, a concentração com 400 ppm alcançou este valor decorridos 12 horas pós tratamento.