Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Octaviano, Luciana Moraes Silva |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/214368
|
Resumo: |
Esta pesquisa teve como objetivo avaliar se as demandas comunicativas na Língua Inglesa - exigidas no mercado de trabalho de uma região do interior de São Paulo - são atendidas por documentos oficiais, para a inserção de egressos de um curso técnico em Desenvolvimento de Sistemas Integrado ao Ensino Médio de uma instituição pública. A metodologia baseia-se em uma pesquisa documental (MARCONI e LAKATOS, 2003; MALHEIROS, 2011; BROWN, 2016) no Catálogo Nacional de Cursos Técnicos e ao Plano de Curso do Centro Paula Souza; e em uma pesquisa do tipo “levantamento” - conhecida como survey (MALHEIROS, 2011) - com questionários para análise da situação-alvo (HUTCHINSON e WATERS, 1987; DUDLEY-EVANS e ST JOHN, 1998; NATION e MACALISTER, 2010, BROWN, 2016), aplicados junto a 6 docentes da área técnica e 11 profissionais do mercado de trabalho da cidade em que o curso é ofertado. O estudo dos dados segue os pressupostos da análise de conteúdo (HUCKIN, 2004) para a abordagem qualitativa; e da análise de dados quantitativos, por meio de percentuais, médias ponderadas e comparação numérica (BROWN, 2016); além da triangulação de dados (LONG, 2005) realizada entre as fontes respondentes dos questionários; e entre estes e a análise dos documentos oficiais. Os resultados revelam que o Catálogo Nacional de Cursos Técnicos não traz informações sobre a necessidade de uso do idioma para a área de Desenvolvimento de Sistemas, exceto, que os profissionais leem e escrevem textos técnicos. Já o Plano de Curso, por meio do componente curricular Língua Estrangeira Moderna - Inglês e Comunicação Profissional, propõe o ensino das habilidades comunicativas de leitura, escrita, compreensão oral e fala, além do estudo de gêneros, como entrevista e documentações técnicas. Contudo, os resultados dos questionários evidenciaram a necessidade de uso de Inglês em outros gêneros - em especial, instrução de código, script e tutorial. Ademais, os resultados também revelam que o idioma é utilizado, principalmente, em atribuições técnicas como: (i) desenvolver sites para WEB, (ii) codificar e depurar programas e (iii) pesquisar sobre a importância dos novos materiais e processos utilizados para o desenvolvimento tecnológico; e que todas as habilidades comunicativas são necessárias, especialmente, para: (i) dar orientações sobre problema técnico e (ii) trocar informações técnicas - em que as quatro habilidades são exigidas. Portanto, se a instituição de ensino ou elaboradores de um curso de IFP desejarem preparar egressos para o mercado de trabalho envolvido nesta pesquisa, eles deveriam levar em consideração as habilidades comunicativas, as atividades profissionais e os gêneros apontados como aqueles em que a utilização do idioma será exigida dos egressos desse curso técnico. |