Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
Turatti, Ketylin Fernanda Migliato [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/100091
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Resumo: |
A necessidade da introdução de novos princípios ativos naturais no arsenal farmacêutico e/ou cosmético tem sido pesquisado, devido ao aparecimento de formas bacterianas resistentes, decorrentes, principalmente, do uso indiscriminado de agentes antimicrobianos, que possam ser utilizados como anti-sépticos ou como conservantes de preparações farmacêuticas ou cosméticas. Dentro disto foi realizado o estudo da atividade antimicrobiana com o extrato seco dos frutos de Syzygium cumini (Myrtaceae), fundamentado com os usos populares descritos para este vegetal, popularmente conhecido, no Brasil, como jambolão, jamelão ou azeitona-roxa. Para garantir-se a autenticidade da droga vegetal, realizou-se estudo morfo-anatômico do material colhido. O extrato vegetal foi preparado pelo método da percolação, utilizando como solvente etanol: água (50:50). Após validação de metodologia para o doseamento do extrato, foram realizados ensaios de citotoxicidade, mutagenicidade, genotoxicidade, avaliação da atividade antimicrobiana e possível emprego como conservante após sua aplicação em preparações para uso externo: sabonete líquido, gel com polímero sintético e emulsão não-iônica. O estudo morfo-anatômico identificou glândulas secretoras de óleos essenciais, drusas e idioblastos tânicos, característicos da família Myrtaceae. O método espectrofotométrico foi validado para análise quantitativa do extrato produzido, garantindo confiabilidade aos resultados obtidos. O estudo de citotoxicidade apresentou índice de morte celular IC50 na concentração de 400,0 μg/mL do extrato de S. cumini. A freqüência de micronúcleos, em células da medula óssea de camundongos, não demonstrou efeito mutagênico em 24 e 48 horas após administração do extrato seco dos frutos de S. cumini. |