Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Peres, Carolina [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/151961
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Resumo: |
A doença de Chagas é uma enfermidade que afeta milhões de pessoas no mundo, principalmente em países em desenvolvimento. No Brasil, o único fármaco disponível para tratamento desta doença é o benzonidazol (BNZ). Atualmente o regime posológico para adultos consiste na administração deste fármaco na forma de comprimidos de liberação imediata de 100 mg em duas ou três tomadas diárias, durante 60 dias. Apesar da elevada eficácia desse fármaco na fase aguda da doença (aproximadamente 70%), os eventos adversos são frequentes e muitas vezes causam a interrupção do tratamento. Diante desse cenário, o Laboratório de Tecnologia de Medicamentos (LTM) da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) desenvolveu comprimidos de liberação prolongada, visando a redução da frequência de administrações do fármaco e a melhoria do tratamento com doses mais precisas. Em estudos pré-clínicos foram observadas vantagens da administração do comprimido de liberação prolongada na cinética do fármaco benzonidazol quando comparada a administração do comprimido de liberação imediata (formulação convencional). Entretanto, a continuidade do desenvolvimento do produto farmacêutico para aplicação terapêutica exige a avaliação em humanos. Logo, o objetivo deste trabalho foi reunir todas as informações e documentos necessários para a elaboração do protocolo de estudo clínico da nova formulação de liberação prolongada para futura submissão ao CEP e à ANVISA. Estabeleceu-se o protocolo para estudo Clínico de fase I – biodisponibilidade comparativa, aberto, aleatorizado, cruzado e monocêntrico. A administração foi estabelecida em dois tratamentos, duas sequências, dois períodos, nos quais os participantes recebem, em cada período, a formulação teste ou a formulação referência. Serão realizados dois estudos independentes, no qual o primeiro estudo, os participantes estarão em jejum (Estudo I) e no segundo estudo, estarão alimentados (Estudo II). Serão 24 participantes para cada estudo, sendo 12 participantes de cada sexo. Os resultados deste estudo proporcionarão informações para avaliar se a administração da formulação Teste, benzonidazol 200mg, determina níveis plasmáticos semelhantes aos da formulação Referência, benzonidazol 100mg e se os mantém por período suficiente para a assunção de uma administração diária. Esta avaliação culminará com a decisão sobre a substituição da apresentação atualmente utilizada no tratamento da tripanossomíase pela nova formulação de liberação prolongada. |