Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Cunha, José Ricardo de Oliveira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/214425
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Resumo: |
A qualidade da formação de professores de língua estrangeira (LE) no Brasil vem sendo tema de investigação acadêmica crescente em Linguística Aplicada (LA), bem como de estudos que buscam caracterizar a proficiência linguística de professores de LE. Um grande empenho tem sido dirigido na criação de instrumentos de avaliação com o propósito de aferir essa proficiência como, por exemplo, o exame EPPLE, Exame de Proficiência para Professores de Língua Estrangeira (CONSOLO et al., 2009, 2010), cujo propósito principal é avaliar a proficiência linguística de professores de LE, em específico aqueles atuantes no ensino de língua inglesa (LI), seja em processo de formação nos cursos de Licenciatura em Letras, seja de profissionais já atuantes. Um aspecto relevante na caracterização da proficiência linguística dos professores de LE no processo de avaliação, a respeito do qual talvez não haja tantos trabalhos de investigação e pesquisas acadêmicas como acerca da produção oral, seja o aspecto da produção escrita. Esta pesquisa objetiva investigar os aspectos que caracterizam a proficiência em linguagem escrita do professor de LE, por meio da análise dos critérios de avaliação das tarefas de produção escrita do exame de proficiência EPPLE. Quadros teóricos acerca de avaliação (BONVINO, 2010), proficiência (SCARAMUCCI, 2000), proficiência do professor (CONSOLO, 2004) e de sua linguagem escrita, além de faixas de proficiência (NORTH, 1998) são apresentados e discutidos para melhor embasar estas reflexões. A metodologia de pesquisa empregada é qualitativa e interpretativista, dado que as tarefas de produção escrita que compõem o corpus desta análise visam caracterizar aspectos relevantes da proficiência em linguagem escrita de professores de LE. Uma amostra total de 24 testes do exame EPPLE, com tarefas de produção escrita feitas por estudantes de Letras de duas universidades públicas do Brasil entre 2017 e 2018, foi analisada. Os resultados sugerem que o modelo de faixas de proficiência analíticas aqui proposto é capaz de ser aplicado não somente para avaliar as tarefas de produção escrita do EPPLE, como também de ser um instrumento eficaz na caracterização da proficiência em linguagem escrita de professores de LE – especificamente LI. Espera-se que esta pesquisa traga contribuições pertinentes para os estudos de avaliação da proficiência de professores de LE, não somente para caracterizar a proficiência em linguagem escrita de professores de LI, mas também para auxiliar em uma melhor formação de futuros professores pelos cursos de Licenciatura em Letras do país, no tocante a proficiência linguística em LE. |