Eliminação de Escherichia coli Shigatoxigênica não-O157 em compostagem de esterco bovino

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: Gonçalves, Vanessa Parpinelli [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/103895
Resumo: Escherichia coli é a bactéria mais comum entre os patógenos entéricos causadores de doenças intestinais. As diferentes classes de E. coli causadoras de diarréia são reconhecidas através dos fatores de virulência que elas apresentam. As E. coli produtoras de Shiga toxina (STEC), especialmente o sorotipo O157:H7 tem sido associado a diversas doenças no ser humano. Além do sorotipo O157:H7, vários outros sorogrupos não-O157 também estão associados a infecções em humanos. Estas bactérias podem ser recuperadas de muitos animais, mas o gado bovino é reconhecido como o seu mais importante reservatório natural. Para análise da sobrevivência de cepas STEC não-O157 em sistemas de compostagem, inicialmente foram coletadas fezes de três vacas saudáveis que apresentaram E. coli portando o gene stx2, característico de cepas STEC. Foram montados dois sistemas de compostagem: o primeiro foi realizado em vala de 60cmd, no qual E. coli apresentando o gene stx2 foi eliminada após 8, 25 e 30 dias nas temperaturas de 40, 42 e 38°C, respectivamente; o segundo sistema foi realizado sobre o solo em um monte em forma de pirâmide com 1md, no qual as bactérias foram eliminadas após 4, 4 e 7 dias nas temperaturas de 65, 56 e 52°C, respectivamente. A temperatura alcançada durante a compostagem e os microrganismos presentes no esterco parecem ser os responsáveis pela eliminação do patógeno nos sistemas de compostagem, o qual pode ser útil para a redução da carga patogênica presente no esterco destinado para aplicações no solo.