Evolução tectônica dos altos estruturais de Pitanga, Artemis, Pau D'Alho e Jibóia - Centro do Estado de São Paulo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2002
Autor(a) principal: Sousa, Maria Osvalneide Lucena [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/103027
Resumo: Os altos estruturais de Pitanga, Artemis, Pau d Alho e Jibóia, localizados na borda leste da Bacia do Paraná, centro do Estado de São Paulo, foram estudados com ênfase ao papel das falhas na configuração geométrica e cinemática, com o propósito de avançar no entendimento da evolução tectônica da região. O padrão estrutural principal da área é caracterizado por zonas de falhas de orientação preferencial NW-SE, que promovem soerguimentos e abatimentos de blocos e formam altos e baixos estruturais. As unidades litoestratigráficas mais antigas afloram ao lado das mais jovens e formam o arranjo geométrico principal. Falhas direcionais NE-SW e E-W também aparecem na estruturação regional, com menor importância. Feições de reativação e ressurgência ocorrem em vários destes conjuntos. O quadro morfoestrutural da área apresenta relação com os principais feixes de lineamentos tectônicos NW-SE, E-W e NE-SW. O quadro evolutivo é resultado de pelo menos quatro eventos tectônicos: o primeiro reconhecido para falhas associadas aos depósitos sedimentares da Formação Tatuí, com indicação de falhas normais NWSE; o segundo é marcado por falhas e fraturas preenchidas por rochas básicas de orientação NW-SE, apontando para uma deformação pré- a sinmagmatismo basáltico juro-cretáceo com distensão próximo a NE-SW; o terceiro é marcado por falhas normais NE-SW, que controlam a sedimentação de coberturas cenozóicas (Formação Rio Claro). O último evento é reconhecido através de levantamento de falhas que deformam as coberturas sedimentares superficiais e pela distribuição espacial de feições morfotectônicas e feições anômalas da rede de drenagem, como capturas, inflexões, assimetria, meandros abandonados, relacionadas aos soerguimentos e basculamentos de blocos que ocorrem ao longo das principais falhas que formam os altos estruturais estudados.