Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2007 |
Autor(a) principal: |
Monte, Alexandre [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/93983
|
Resumo: |
Pesquisas sobre concordância verbal de terceira pessoa do plural no português brasileiro têm mostrado que esse fenômeno constitui uma variável lingüística que abrange duas variantes: a presença ou a ausência de marca formal de plural no verbo. A presente pesquisa também analisa esse fenômeno variável partindo da relação sujeito/verbo, objetivando compreender os fatores lingüísticos e sociais que condicionam/determinam a variação lingüística no âmbito da concordância verbal. Dessa forma, adotamos os pressupostos teóricometodológicos da Teoria da Variação e Mudança Lingüística ou Sociolingüística Quantitativa. Os dados foram obtidos de uma amostra de língua falada de uma comunidade periférica da cidade de São Carlos, localizada no interior do Estado de São Paulo. A amostra utilizada é constituída de 20 entrevistas entre informante e documentador. Do total de 1.000 ocorrências de terceira pessoa do plural estudadas no nosso corpus, 753 (75%) não trazem a marca formal de plural nos verbos, sendo que apenas 247 (25%) apresentam a marca formal de plural. Apesar de predominar a não-concordância, os resultados evidenciam que estamos diante de um caso de variação. Dentre os fatores lingüísticos atuantes, destacamos a saliência fônica verbal, o paralelismo formal e a presença/ausência do pronome que relativo. Já, dentre os fatores sociais, a escolaridade se mostrou a variável mais relevante. |