Viabilidade do parasitismo por Haemonchus contortus em bovinos experimentalmente infectados

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Fávero, Flávia Carolina [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/115655
Resumo: O sistema de criação conjunta ovinos/bovinos, visando melhor aproveitamento da pastagem, provendo diversificação lucrativa, pode deparar com problemas graves nas propriedades rurais, tais como as parasitoses. Dentre as mais importantes, destaca-se a hemoncose. As espécies Haemonchus placei e Haemonchus contortus são comumente encontradas parasitando bovinos e ovinos, respectivamente. A infecção de bovinos por H. contortus constitui, ainda, uma incógnita na literatura, sobretudo a brasileira. Este helminto tem sido descrito parasitando principalmente ovinos e caprinos. As espécies mais citadas parasitando bovinos são H. placei e H. similis. Portanto, objetivou-se no presente estudo avaliar a infectividade de H. contortus para bovinos e comparar sua patogenicidade à de H. placei. Para tal, foram utilizados 10 bezerros, criados e mantidos sem contato com helmintos, assim distribuídos: GI - dois bezerros não inoculados (controle), GII – quatro bezerros inoculados com larvas infectantes (L3) de H. contortus e GIII – quatro bezerros infectados com larvas (L3) de H. placei. Cada bovino recebeu 10.000 L3, de acordo com o grupo experimental, em dose única. Exames coproparasitológicos (McMaster e coproculturas) foram realizados diariamente após o 60 dia da inoculação, objetivando estabelecer o período pré-patente. Foram colhidas, semanalmente, amostras de sangue para hemogramas e dosagens bioquímicas. Decorridos 42 dias pós-infecção, os 10 bovinos foram eutanasiados e necropsiados, sendo colhido “in totum” todos os exemplares de Haemonchus. Nos abomasos foram realizados estudos anátomo-histopatológicos. O período pré patente para H. contortus foi de 20 dias e para H. placei foi de 27 dias. Dentre os parâmetros hematológicos, apenas as quantificações de hemácias apresentaram diferenças significativas (P<0,05), entre os grupos. As concentrações séricas médias de proteínas totais, albumina, ureia ...