Libras e Design: interfaces de uma cultura visual

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Miguel, Luis dos Santos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/243730
Resumo: Línguas de sinais surgem de forma espontânea ao redor do mundo em meio a comunidades formadas por pessoas surdas. No Brasil, a língua de sinais predominante nos centros urbanos é a Língua de Sinais Brasileira, frequentemente denominada pela sigla “Libras”. Tanto as línguas de sinais quanto o design constituem a cultura visual na qual a sociedade está imersa, uma vez que as línguas de sinais podem ser expressadas visualmente, além de serem amplamente construídas a partir de procedimentos baseados em iconicidade linguística. Já o campo do design, sobretudo a área do design gráfico, dedica-se à configuração visual de diversos tipos de mensagem. Assim, o registro de línguas de sinais também envolve decisões de design. Nesse sentido, o objetivo desta pesquisa é investigar relações entre línguas sinalizadas e o estudo e prática projetual, tendo como foco a questão da representação dessas línguas. Foi conduzida uma revisão de literatura narrativa para caracterizar o campo do design, as línguas de sinais (com ênfase na Libras) e a semiótica. Em seguida, foi feita uma pesquisa documental, alinhada aos princípios dos estudos de memória gráfica, coletando materiais para formar dois acervos: um panorama internacional e um nacional. Por fim, o referencial teórico forneceu modelos que permitiram identificar e categorizar diferentes tipos de apresentação imagética das línguas de sinais de maneira multimodal. Como resultado, as produções foram primeiramente classificadas em “pictóricas” ou “não-pictóricas”. As pictóricas podem ser “estáticas” ou "dinâmicas". Já as não-pictóricas consistem em “sistemas de notação” ou “glosas”. Foi avaliado o potencial semiótico de cada uma dessas estratégias, considerando seus contextos de aplicação.