Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Meneghel, Eduardo Camargo |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/214921
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Resumo: |
O crescente aumento da demanda por argilas plásticas a superplásticas de cor de queima clara para produção de porcelanatos e outras placas cerâmicas, somado à carência dessa matéria-prima no Estado de São Paulo, provocam a busca por novas jazidas e um melhor entendimento dos depósitos conhecidos. No Estado, as duas principais minerações (Santa Adelaide e Fazendinha), localizadas nos municípios de Tatuí e Porto Ferreira, estão inseridas no contexto do Permiano/Carbonífero da Bacia do Paraná e são produtos de alteração intempérica, posicionadas em duas situações geomorfológicas distintas: topos de morros e fundos de vale. Além dessas duas minas, foram selecionados alvos do Grupo Itararé e das formações Tatuí e Corumbataí nos municípios de Leme, Piracicaba e Tambaú para levantamento dos respectivos perfis de alteração, bem como para caracterização mineralógica, petrográfica, geoquímica e tecnológica. Os estudos de campo indicaram que as argilas superplásticas ocorrem em siltitos argilosos a arenosos, alterados, laminados a maciços, de cor cinza a verde claro. Nos fundos de vale, essas camadas estão sobrepostas por depósitos aluvionares e possuem espessura máxima de 2 metros, enquanto que nos topos de morro, especialmente na Formação Tatuí, as camadas podem apresentar até 6 metros de espessura e ocorrem em maiores profundidades, sendo sobrepostos por litotipos mais intemperizados. Os principais minerais constituintes das camadas de interesse são montmorillonita, illita, caulinita, quartzo, feldspatos alcalinos, muscovita e geralmente apresentam menores teores de Fe2O3 e maior proporção de álcalis em relação às camadas adjacentes. Os estudos cerâmicos indicaram elevado módulo de ruptura à flexão a seco (≥ 40 Kg.f/cm²) para a maioria das amostras e similaridades de fundência entre as amostras de mesma unidade litoestratigráfica, denotada pela porcentagem de absorção de água, retração linear de queima e módulo de ruptura após queima a 1.120 e 1.190 ºC . As cores de queima variaram nas tonalidades bege, cinza ou marfim, com exceção da Formação Corumbataí de Tambaú, que mostraram cores predominantemente mais escuras e avermelhadas devido ao maior teor de Fe2O3 livre. Ao final, são discutidos guias prospectivos objetivando contribuir para a descoberta de novas jazidas. |