Fermentação etanólica em mostos de hidrolisados de amido de mandioca

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Urbano, Luiz Henrique [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/90578
Resumo: O etanol no Brasil representa uma fonte alternativa de energia fortemente empregada como bicombustível, em mistura à gasolina como etanol anidro ou diretamente como álcool carburante hidratado. Há diversas matérias primas capazes de fornecer carboidratos para ser convertidas em etanol por processo fermentativo, sendo a cana-de-açúcar a mais utilizada em escala industrial. Existem outras fontes que podem ser empregadas de forma alternativa, considerando fatores como produtividade, condições edafoclimáticas e aspectos sócio-econômicos. Desta maneira, a mandioca está entre várias matérias primas existente para ser utilizada. O objetivo deste trabalho foi avaliar a produção de etanol a partir de substratos de mandioca com diferentes concentrações de carboidratos assimiláveis. O experimento foi conduzido em um delineamento fatorial com quatro fatores: tempo de fermentação (0, 1, 2, 4, 6, 8 e 10 horas) x leveduras de Saccharomyces cerevisae (Y670 e Y904) x micro-aeração (com e sem) x concentração de sólidos solúveis (180, 220 e 260 g L-1). Na produção do hidrolisado de mandioca através de processo enzimático, foi utilizado um reator de aço inox com agitação e controle de temperatura e capacidade de 18 litros. Uma suspensão de fécula de mandioca e água a 30% de matéria seca foi preparada e utilizou-se as enzimas Liquozyme 300L KNU/g (0,5kg t-1 amido, 90-95ºC, pH 6,0, 1 hora com agitação constante) e Saczyme 750L AGU/g (1kg t-1 amido, 60-65ºC, pH 4,0, 24 h com agitação constante). O hidrolisado obtido foi caracterizado quanto ao perfil e concentração de açúcares e, posteriormente, foi diluído para as concentrações nos ensaios. Os hidrolisados nas diferentes concentrações de sólidos solúveis foram acondicionados em erlenmeyers de 500 mL e procedeu-se a inoculação...