Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Roitberg, Guilherme Prado [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/154832
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Resumo: |
As discussões acerca do processo de formação do homem grego na Antiguidade relacionaram-se intimamente com o surgimento de diferentes propostas educacionais em Atenas, especialmente durante o período de consolidação da pólis. Nesse contexto, o filósofo Platão (427-347 a.C.) teve um papel fundamental na formulação de um novo ideal formativo, contrapondo-se à paideia poética dos sofistas e debruçando-se, sobretudo, na formação da juventude com base nos questionamentos éticos estruturados a partir dos diálogos socráticos. Ao formular as diretrizes de seu Estado ideal nas obras A República e As Leis, Platão concebeu a mousiké como elemento central na formação dos cidadãos e a educação ético-estético-política como um dos eixos norteadores de sua paideia. Extrapolando os limites geográficos e temporais da pólis grega e da sociedade utópica elaborada pelo filósofo ateniense, os elementos paidêuticos do ideal de formação helênico foram reelaborados em outros contextos históricos - com destaque para a formação cultural alemã (Bildung) - chegando às discussões sobre o papel da paideia crítica na Educação contemporânea. Posto isso, considerando a longa duração da paideia enquanto utopia formativa, o presente trabalho analisará as relações entre mousiké e formação na paideia política de Platão, bem como as contribuições das utopias e da educação ético-estético-política para a formação humana na contemporaneidade. |