Respostas imune inatas de pacus (Piaractus mesopotamicus) alimentados com dieta suplementada com β-glucano em protocolos de alimentação pulsada e desafiados com LPS

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Jordão, Dayanne Raule
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/244071
Resumo: A procura por uma alimentação mais saudável influencia o crescimento do cultivo de peixes. O pacu (Piaractus mesopotamicus), uma espécie nativa de peixes redondos, é um dos mais vendidos no mercado nacional. O cultivo de peixes em cativeiro capacita a criação de um número maior de animais em menor espaço, o que por si só é estressante, e, somado aos manejos diários, pode resultar em imunossupressão e maior susceptibilidade a doenças. Por isso indica-se o uso de imunoestimulantes para aumentar a resistência dos peixes às doenças, tais como o β-glucano que é capaz de melhorar a resposta imune dos animais. Por isso, o presente estudo avaliou protocolos de administração do imunoestimulante, na dose 0,1%, adicionado a ração comercial. Os tratamentos foram: 1- alimentação contínua com ração comercial por 28 dias; 2- alimentação contínua com ração suplementada com β-glucano por 28 dias; 3- alimentação alternada / uma semana com β-glucano e uma semana sem; 4- alimentação alternada / uma semana sem e semana com; 5-duas semanas seguidas com imunoestimulante e duas últimas sem; 6- alimentação alternada / duas semanas sem e duas com. Ao final do período experimental, os peixes foram amostrados para coleta de sangue e tecidos e determinação de indicadores do estresse (cortisol plasmático e glicose), indicadores da imunidade inata (atividade sérica da lisozima, atividade sérica do sistema complemento, atividade respiratória de leucócitos) e metabólicos (colesterol, triglicerídeos e gordura). Após uma amostragem (inicial), os peixes foram inoculados com injeção intraperitoneal com 1,5 mg kg-1 de LPS (E. coli) e amostrados 3, 6 e 24 horas depois. Os resultados mostraram que os protocolos e o β-glucano não modificaram os níveis de glicose no sangue, mas apenas a inoculação aumentou estes níveis, 6 h depois. Os níveis de cortisol oscilaram sem um padrão definido, mas tenderam a diminuir, em geral, 24 h após o LPS. As oscilações observadas nos indicadores imunológicos não apresentam padrão claro ou definido. Houve leucopenia e linfopenia após inoculação do LPS, bem como aumento nos valores de triglicerídeos e colesterol circulantes. A oferta de β glucano nos diferentes protocolos, seguindo um padrão pulsado não mostrou vantagem de nenhum deles.