Análise dos elementos moduladores do citoesqueleto no processo fibrosante hepático em células LX-2 tratadas e não tratadas com o peptídeo vasoativo Angiotensina-(1-7) e a função moduladora dos microRNAs 1179 e 1254

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Gonçalves, Letícia Rocha [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/150765
Resumo: As doenças hepáticas são consideradas um problema sério em todo o mundo e vários elementos influenciam o desenvolvimento dessas patologias. Diabetes, doenças de síndrome metabólica, problemas nutricionais e infecção por vírus são elementos responsáveis pelo surgimento de doenças hepáticas. Não há nenhuma estratégia terapêutica eficaz disponível para tais doenças e, por isso, são necessários mais estudos para elucidar um entendimento molecular dos mecanismos celulares. As células estreladas hepáticas (HSCs) sustentam o desenvolvimento da fibrogênese hepática pela produção exacerbada de colágeno e outros elementos da matriz, quando ativadas. Além disso, algumas terapias alternativas apontam o peptídeo Angiotensina-(1-7) [Ang-(1-7)] como importante elemento modulador da fibrogênese hepática. Entre os elementos alvo do heptapeptídeo, os microRNAs (miRNAs) apresentam alterações em seu perfil de expressão gênica. Essas pequenas moléculas vêm sendo amplamente investigadas por suas múltiplas funções no equilíbrio celular. Assim, para o desenvolvimento de novos fármacos é muito importante entender a função moduladora da Ang-(1-7) e dos miRNAs sobre a homeostase celular. Neste estudo, foram investigados por meio da linhagem HSCs humana LX-2 elementos moduladores do citoesqueleto dessas células em diferentes condições de cultivo: culturas quiescidas, ativadas/ pró-fibrosadas, ativadas/ pró-fibrosadas e tratadas com o peptídeo vasoativo e ativadas/ pró-fibrosadas que superexpressam os miRNAs 1179 ou o miRNA 1254, por serem esses uns dos miRNAs superexpressos quando com o tratamento com o peptídeo vasoativo. Utilizando ensaios de microscopia de fluorescência e análise de expressão gênica, os resultados apontaram para efeito modulador do peptídio na reversão do processo fibrosante hepático; também foram apontados a característica deletéria da superexpressão do miRNA 1179 e o potencial controlador da fibrogênese modulada pela superexpressão do miRNA 1254. O conjunto de resultados reforça que o peptídeo atua na biologia dos sistemas de maneira a compensar modulações negativas e positivas na expressão gênica de células alvo, embora em nosso modelo atue favoravelmente na reversão do processo prófibrosante hepático.