Padrão cinemático do chute no futebol: comparação entre endivíduos praticantes e não praticantes, nas situações de descanso e exaustidão

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2003
Autor(a) principal: Magalhães Júnior, Walter Jesus de [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/95090
Resumo: Definir um padrão para um determinado movimento esportivo é de extrema importância para que os profissionais de Educação Física e Esportes possam interferir na prática do ensino ou treinamento deste fenômeno. A Cinemática é uma área da Biomecânica que possui ferramentas suficientes para quantificar qualquer movimento, por mais complexo que seja. Visando a maior compreensão do comportamento do membro inferior na execução do chute no futebol, este estudo definiu e comparou os padrões cinemáticos dos segmentos da coxa, perna e pé em indivíduos praticantes e não praticantes de futebol, descansados e induzidos à exaustão. Foram convidados 10 participantes praticantes regulares de futebol e 10 participantes que não possuem prática regular ou nunca praticaram o esporte. O limiar anaeróbio dos 20 participantes foi calculado através do teste de TEGTBUR e cada participante , em descanso, foi filmado por quatro câmeras de vídeo com freqüência de 120 Hz executando 5 séries de chutes ao gol simulando uma cobrança de falta e posteriormente foram induzidos à exaustão para a execução de outras 5 séries de chutes. Os padrões cinemáticos foram determinados pelas curvas das projeções estereográficas e comparados entre os grupos através da análise por cluster. Foram detectadas diferenças significativas entre os grupos dos praticantes e o grupo dos não praticantes nas duas situações (descanso e exaustão) para os segmentos da coxa perna e pé, sendo que as maiores diferenças surgiram no segmento do pé. Já na comparação intragrupos para as situações de descanso e exaustão não foram obtidas diferenças significativas. Com base nestes resultados é possível concluir que há diferença na execução do movimento entre indivíduos praticantes e não praticantes de futebol no que diz respeito ao comportamento dos segmentos... .