Bacillus subtilis na produção de alface

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Oliveira Júnior, Porfírio Ponciano de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/202547
Resumo: Um dos focos dos produtores agroecológicos é atender à crescente demanda por alimentos com produtos livres substâncias químicas, sem degradar o meio ambiente. A mudança dos hábitos alimentares da população tem tornado os consumidores de hortaliças cada vez mais exigentes. Portanto, há a necessidade da produção de hortícolas em maior quantidade e de qualidade superior. O uso de rizobactérias visando melhoria no desenvolvimento dos cultivos e aumento na produtividade das culturas vem sendo uma prática bastante estudada, porém ainda faltam estudos sobre a doses de inoculantes em hortaliças. Assim, objetivou-se estudar o desenvolvimento e produtividade de cultivares da Alface, inoculadas com doses de produto a base de Bacillus subtilis. O experimento foi realizado na Universidade Federal do Acre – Campus Floresta, Cruzeiro do Sul, Acre, Brasil. Durante dois meses, foram utilizados três cultivares de alface (Vera, Elba e SVR 2005) e seis doses de Bacillus subtilis: 0; 200; 400; 600; 800 e 1000 mL ha-1. As variáveis analisadas foram: número de folhas; diâmetro da roseta (cm); massa fresca da parte aérea (g planta-1); massa seca da parte aérea (g planta-1); massa seca da raiz (g planta-1); produtividade (kg ha-1). Observou-se melhores resultados com efeito significativo nas cultivares submetida as doses. Para número de folhas, o cultivar Elba obteve acréscimo até 19,5 folhas para dose 217 mL ha-1. O diâmetro da roseta no cultivar Elba atinge ponto de máxima de 36,17 cm com a dose 915 mL ha-1. Para massa fresca da parte aérea, o cultivar SVR 2005 atingiu 157,93 g planta-1 com a dose 400 mL ha-1. Para massa seca da parte aérea o cultivar Vera na dose de 200 ml ha-1 proporcionou 6,5 g planta-1. Para massa seca da raiz, o cultivar Elba, encontra-se 0,7 g planta-1 na dose 1000 mL ha-1. Para produtividade o cultivar Vera destaca-se a dose 600 ml ha-1 (12079 kg ha-1), para a cultivar Elba a dose 1000 ml ha-1, resultando na média de 14449 kg ha-1, já para a cultivar SVR 2005, a dose 400 ml ha-1 resultou média de 17547 kg ha-1. A cultivar SVR 2005 teve melhor desempenho aos tratamentos estudados em relação as demais cultivares Vera e Elba, sendo indicada para a região a dose de 400 ml ha-1 de Bacillus subtilis.