Proteína capsidial do Rupestris stem pitting-associated vírus: seqüenciamento do gene, expressão em Escherichia coli, purificação e produção de anti-soro policlonal

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Pereira, Ana Cecília Bergamim [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/94835
Resumo: O lenho estriado de rupestris ou cascudo (Rupestris stem pitting – RSP), um dos componentes do Complexo do lenho rugoso (“Rugose wood” - RW), é considerado uma das doenças de videira transmitidas por enxertia de grande relevância econômica para a viticultura. O Rupestris stem pitting associated virus – RSPaV foi associado com a doença do lenho estriado ou cascudo, sendo classificado como espécie do gênero Foveavirus, pertencente a família Flexiviridae. No presente trabalho, descrevem-se o sequenciamento do gene da proteína capsidial (CP) de um isolado brasileiro do RSPaV (RSPaV-SP), sua expressão em Escherichia coli, purificação da proteína capsidial recombinante e a produção de anti-soro policlonal em coelho. O sequenciamento do gene resultou em uma seqüência de 780 nucleotídeos e 259 aminoácidos deduzidos com massa molecular estimada de 28 kDa. A análise filogenética, entre a seqüência correspondente à CP do RSPaV-SP e outras variantes do mesmo vírus, evidenciou a formação de 4 grupos distintos, sendo o isolado brasileiro incluído no grupo da variante BS do RSPaV. A proteína capsidial recombinante foi purificada em coluna de afinidade e apresentou massa molecular estimada de 32kDa (4kDa da seqüência do vetor e 28kD da CP do RSPaV-SP). O anti-soro produzido apresentou-se específico na detecção da proteína capsidial recombinante purificada por “Western-blot”, sem reação com proteína heteróloga a partir da diluição 1:4000. Nesta diluição, o anti-soro foi efetivo na detecção do vírus em extratos de plantas infectadas, sendo que nenhuma reação foi observada com extratos de plantas sadias. Considerando-se que este vírus apresenta variações de concentração na planta durante as estações do ano, e que, os testes sorológicos foram realizados durante a estação de baixa concentração do vírus, os resultados...