A excursão artística Villa-Lobos pelo interior do Estado de São Paulo em 1931

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Bádue Filho, Nataniel Marcos [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/95158
Resumo: A década de 1930 foi marcada por muitos confrontos provenientes da política do Estado Novo, implantada por Getúlio Vargas. Em meio a essas tensões, tendo São Paulo como foco principal das atenções do, então, Governo, encontrava-se a figura do compositor Villa-Lobos em busca de um espaço para seus projetos musicais. O primeiro Projeto que lhe foi concedido, por intermédio do interventor do Estado de São Paulo, João Alberto Lins de Barros, intitulado Excursão Artística Villa-Lobos, marcou no ano de 1931, uma nova etapa na vida de Villa-Lobos, voltado, também, para a educação musical. A Excursão proporcionou uma vivência artística única para diversas cidades interioranas, por meio de uma série de concertos de cunho didático, nos quais Villa-Lobos se apresentava com outros notáveis artistas e fazia, continuamente, sua preleção musical. Será analisado o aspecto político, cultural e administrativo deste importante evento, por meio de uma abordagem histórica com base em três fontes: a primeira, o livro de Antônio Chechim Filho, na qual foram coletadas diversas informações básicas dos respectivos eventos; a segunda fonte, o acervo do jornal O Estado de S. Paulo, que foi fundamental para comparar com os fatos relatados por Chechim; a terceira fonte foi estabelecida a partir dos dados obtidos em alguns trabalhos biográficos sobre Villa-Lobos, nos quais se destacam os respectivos trabalhos de Flávia Camargo Toni, Manuel Negwer e Paulo Renato Guérios