Probióticos na alimentação de tilápias do Nilo: desempenho produtivo, hematologia e imunologia

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Iwashita, Marina Keiko Pieroni [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/100166
Resumo: A atividade do probiótico contendo Saccharomyces cerevisiae, Bacillus subtilis e Aspergillus oryzae foi avaliada através da inclusão de níveis do produto na dieta de tilápia do Nilo (Oreochromis niloticus). Foi avaliado seu efeito no desempenho produtivo, na resposta inflamatória e na resposta imune dos peixes, através do efeito protetor contra desafios infecciosos de Aeromonas hydrophila e Streptococcus iniae. Três dietas foram formuladas: uma sem a adição do probiótico (Controle); T1, suplementada com 5g; e T2 suplementada com 10g de probiótico por quilo de ração. As dietas continham os níveis de proteína indicados para a fase de alevinagem. Após 1, 3, 7 e 14 dias do início da alimentação coletas foram realizadas, e foi averiguado a colonização do trato gastrointestinal. Foram recuperados do trato 1,08x106 e 3,81x107 UFC.g-1 de B. subtilis e 1,0x105 e 1,06x106 de S. cerevisiae, dos tratamentos suplementados com 5 e 10g de probiótico respectivamente. Não foi possível recuperar o A. oryzae. Resultados de desempenho produtivo mostraram valores superiores em 30 dias de alimentação com 10g de probiótico por kg de ração. O hemograma e leucograma dos peixes que receberam o probiótico mostraram alterações e melhor resposta inflamatória. Estes peixes mostraram valores de cortisol e glicemia plasmática reduzidos. Os dados hematológicos dos peixes submetidos ao desafio bacteriano mostraram que o probiótico proporcionou maior resistência dos eritrocitócitos às diferenças osmóticas e à produção de ânion superóxido. Doses de 5 e 10g de probiótico por kg de ração garantiu maiores taxas de sobrevivência contra A. hydrophila, e doses de 10g de probiótico por kg de ração, maior sobrevivência à infecção S. iniae