Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Prado, Alice Haddad do [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/141977
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Resumo: |
O p-metoxicinamato de octila (OMC) vem sendo empregado em protetores solares objetivando a prevenção do câncer de pele e envelhecimento precoce. Todavia, estudos têm detectado a presença deste filtro solar em amostras de sangue, urina e leite após sua administração cutânea. Para promover a retenção do OMC nas camadas mais externas da pele, bem como protegê-lo da fotodegradação, sua incorporação em carreador lipídico nanoestruturado (CLN) pode ser interessante, pois este sistema permite maior retenção cutânea do ativo e consequentemente menor permeação pela pele, além de maior proteção e encapsulação. O objetivo deste trabalho foi avaliar o potencial de CLN como estratégia para incorporação do OMC. Os CLNs foram compostos por: miristato de miristila (MM) como lipídeo sólido, triglicerídeo de ácido cáprico e caprílico (TACC) como lipídeo líquido e tween 80 (T80) como tensoativo (F1), associados ou não à fosfatidilcolina de soja (FS) – F2 ou óleo de rícino (OR) – F3. O OMC foi adicionado na fase lipídica na concentração de 1,0%, obtendo-se as formulações F1.OMC, F2.OMC e F3.OMC. A caracterização dos sistemas foi realizada a partir de análises de diâmetro médio, polidispersidade, potencial zeta, calorimetria diferencial exploratória, microscopia de força atômica e microscopia eletrônica de varredura. Foi realizada a eficiência de encapsulação das formulações, além de ensaios de determinação do fator de proteção solar (FPS), liberação, permeação, retenção cutânea e citotoxicidade in vitro. Também, foi desenvolvido um método analítico para a quantificação do OMC por cromatografia líquida de ultra eficiência (UPLC) com fase móvel constituída por 80:20 de acetonitrila e água ácida. As formulações desenvolvidas apresentaram valores de diâmetro hidrodinâmico médio entre 90 e 250 nm, índice de polidispersidade de 0,09 até 0,26 e potencial zeta de aproximadamente -20 mV. As análises de microscopia de força atômica e microscopia eletrônica de varredura sugeriram que as formulações apresentam formato esférico. Os resultados de DSC mostraram que os sistemas apresentaram estrutura cristalina, sofrendo alteração com a incorporação de OMC, além do aumento no ponto de fusão. Os resultados indicaram valores de FPS de aproximadamente 40 para as formulações. Os ensaios de liberação in vitro demonstraram que o OMC foi liberado das formulações seguindo o modelo matemático proposto por Peppas. A formulação F2.OMC foi a que promoveu maior liberação (55%) de OMC dos carreadores e maior permeação (37%) e retenção cutânea (0,17%). A formulação F1.OMC demonstrou menor liberação (30%) e retenção cutânea (0,05%) apresentando maior eficiência de encapsulação (60%), enquanto a formulação F3.OMC foi responsável pela menor permeação (18%). Os ensaios de citotoxicidade in vitro, empregando células HaCaT saudáveis, evidenciaram que as formulações não se apresentaram tóxicas na faixa de IC50 entre 0,08 e 0,004%. Os resultados sugerem que a formulação F3.OMC apresenta potencial aplicação para incorporação de OMC, objetivando sua aplicação em formulações fotoprotetoras. |