Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Sotana, Edvaldo Correa [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/103149
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Resumo: |
O objetivo central desta tese de doutoramento é levantar e analisar as representações sobre a manutenção da paz mundial que foram encetadas e veiculadas pela chamada grande imprensa brasileira no período compreendido entre o final da Segunda Guerra Mundial e a Guerra da Coréia. Nesta direção, são apresentados e analisados os agentes e as práticas envolvidos no processo de produção e divulgação do material jornalístico brasileiro que trataram de temas referentes à manutenção da paz mundial, assim como igualmente dos espaços dedicados e das fontes utilizadas pelos periódicos no tratamento jornalístico do tema, sempre sem perder de vista as relações existentes entre a imprensa e a política durante o período enfocado. Para tanto, tem-se como fonte documental e objeto de análise os jornais O Estado de S. Paulo, Folha da Manhã, Diário de S. Paulo, Correio da Manhã, Jornal do Brasil e a revista O Cruzeiro. O material levantado e analisado permite afirmar que os jornais brasileiros suspeitavam, desconfiavam ou lançavam dúvidas sobre as possibilidades da manutenção da paz mundial, concorrendo simbolicamente para nomear e classificar os agentes responsáveis por construir um mundo pacífico ou provocar um novo conflito no período imediatamente posterior à Segunda Guerra Mundial. Com algumas nuances e diferenças, os órgãos impressos posicionaram-se política e ideologicamente a favor ou contra os Estados Unidos e a União Soviética, sendo ambas as nações representadas, respectivamente, como os responsáveis pela promoção e manutenção da paz mundial e como a desencadeadora de novos conflitos mundiais. É intenção do trabalho, portanto, demonstrar que a grande imprensa brasileira construía representações da União Soviética como ameaça a manutenção da paz mundial |