Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Bevilaqua, Natalia da Cunha |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/181829
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Resumo: |
O herbicida nicosulfuron se destaca entre os principais utilizados em pós-emergência na cultura do milho. Dentre as tecnologias disponíveis no mercado, alguns híbridos podem ser considerados tolerantes ao nicosulfuron, e essa sensibilidade diferencial está relacionada com o ambiente, o estádio de desenvolvimento da planta e a dose de herbicida utilizada. A seletividade de herbicidas é geralmente determinada em função da fitointoxicação e do efeito do produto nas características morfológicas e fisiológicas das plantas. De modo que o objetivo do trabalho foi determinar a sensibilidade de híbridos de milho ao herbicida nicosulfuron por meio de marcadores bioquímicos. O primeiro experimento foi conduzido em casa-de-vegetação com delineamento experimental inteiramente casualizado com 4 repetições em esquema fatorial 4 x 2 (híbridos x doses), o herbicida foi aplicado nas doses 0 e 120 g i.a. ha-1 quando as plantas se encontravam no estádio fenológico V3. Foram realizadas avaliações da taxa de transporte de elétrons (ETR), fitointoxicação e altura aos 1, 3, 7 e 14 dias após a aplicação (DAA). Aos 14 DAA as plantas foram coletadas para determinação da massa seca. Dentre os híbridos utilizados selecionou-se o mais sensível e o mais tolerante para a realização de análises de determinação dos teores do ácido aminobutírico, e dos aminoácidos valina, leucina e isoleucina, nesses mesmos períodos de avaliação. O segundo experimento foi disposto em delineamento inteiramente casualizado com 5 repetições em esquema fatorial 8 x 2 (híbridos x doses), as doses de nicosulfuron aplicadas foram 0 e 120 g i.a. ha-1. O experimento foi realizado em épocas distintas para os estádios V2 e V6 de desenvolvimento do milho. Um dia após a aplicação do herbicida as plantas foram coletadas para determinação dos teores de nicosulfuron, dos ácidos aminobutírico e quínico e dos aminoácidos valina, leucina e isoleucina. Durante o experimento foram realizadas avaliações da taxa de transporte de elétrons aos 1, 7, 10, 14, 21 e 28 DAA; altura e fitointoxicação das plantas aos 7, 14, 21 e 28 DAA e aos 7 DAA foram determinados os teores de clorofila. As plantas foram coletadas aos 28 DAA para determinação da massa seca da parte aérea. No primeiro experimento, a coleta das plantas um dia após aplicação de nicosulfuron foi considerado o melhor período para determinação dos teores de ácido aminobutírico, uma vez que o maior acúmulo desse composto ocorreu nesse período. O híbrido mais sensível apresentou maiores valores de fitotoxicidade, menores valores de altura, ETR, massa seca e maior acúmulo do ácido aminobutírico quando comparado ao híbrido mais tolerante. No segundo experimento os oito híbridos estudados apresentaram diferentes níveis de sensibilidade ao nicosulfuron e os maiores teores internos e externos do herbicida foram encontrados nas plantas aplicadas no estádio fenológico V2. O acúmulo de aminobutírico nas plantas após aplicação do herbicida ocorreu para todos os híbridos nos dois estádios fenológicos, no entanto só foi possível estabelecer correlações entre o acúmulo de aminobutírico e a sensibilidade dos híbridos quando a aplicação ocorreu no estádio V2 de desenvolvimento das plantas. |