Alterações fisiológicas, nutricionais e bioquímicas em sementes de pimentão, com frutos em diferentes estádios de maturação e do repouso pós-colheita

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Colombari, Lidiane Fernandes [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://hdl.handle.net/11449/183138
Resumo: Em pimentão a floração e a frutificação são contínuas, o que faz com que a planta tenha frutos e sementes em diferentes estádios de maturação. Dessa forma, identificar o estádio em que as sementes alcançam a maturidade fisiológica é fundamental para a determinação do momento ideal de colheita dos frutos. Diante do exposto, objetivou-se com este trabalho estudar o efeito do estádio de maturação e do repouso pós-colheita dos frutos na qualidade fisiológica, na resposta bioquímica e na composição química de sementes de pimentão. O trabalho foi dividido em dois capítulos, em ambos o delineamento experimental utilizado foi de blocos casualizados, com oito tratamentos, resultantes de um fatorial 4x2, com quatro repetições. O primeiro fator foi constituído de quatro estádios de maturação (35, 50, 65 e 80 dias após a antese (DAA)) e o segundo, sem e com o repouso dos frutos pós-colheita, por 7 dias. Foram avaliados dois genótipos que apresentam padrão de qualidade visual de sementes diferentes, ou seja, sem (1730) e com (190-2) o escurecimento do tegumento das sementes. No primeiro capítulo as características avaliadas nas sementes foram a determinação do teor de água, massa de mil sementes, germinação, vigor (primeira contagem do teste de germinação e índice de velocidade de germinação), atividade das enzimas superóxido dismutase (SOD), catalase (CAT) e peroxidase (POD), a peroxidação lipídica (LIP) e o teor de peróxido de hidrogênio (H2O2). No segundo capítulo foram avaliados nas sementes a massa seca de mil sementes, os teores de macronutrientes e proteínas. A melhor época para a colheita dos frutos para semente do genótipo 1730 sem e com o repouso pós-colheita dos frutos é por volta dos 80 DAA e para o genótipo 190-2 sem o repouso dos frutos é aos 72 DAA e com o repouso, aos 58 DAA. Nesses estádios de maturação as sementes apresentam máxima germinação e vigor. O repouso pós-colheita dos frutos proporcionou maior qualidade fisiológica para os dois genótipos, assim como maior massa de mil sementes. As atividades das enzimas SOD e CAT de ambos os genótipos, sem e com o repouso pós-colheita dos frutos, foram altas aos 35 DAA, em função da elevada peroxidação lipídica, reduzindo até aos 65 DAA. Houve redução dos teores de K, Ca e Mg e aumento do teor das proteínas albumina, globulina e prolaminas em função do estádio de maturação dos frutos. O repouso pós-colheita dos frutos proporcionou maior teor de Ca e da proteína albumina. A ordem decrescente dos teores de macronutrientes e proteínas nas sementes dos dois genótipos foi sempre a mesma, independentemente do estádio de maturação e do repouso pós-colheita dos frutos: N>K>P>Mg>S>Ca e albumina>globulina≈glutelina>prolamina, respectivamente.