Oxigenoterapia domiciliar prolongada: estudo das características dos pacientes atendidos, das indicações, do fornecimento e uso de oxigênio realizado no HC-UNESP-Botucatu

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2001
Autor(a) principal: Alves, Maria Virgínia Martins Faria Faddul [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/94774
Resumo: Várias doenças pulmonares são associadas ou apresentam na sua evolução a hipoxemia crônica. A mais comum é a doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), que é caracterizada pela obstrução ao fluxo aéreo devido a bronquite crônica e/ou enfisema. O tratamento para esta condição é a administração de oxigênio. A oxigenoterapia domiciliar prolongada (ODP) melhora a expectativa de vida, reduz a policitemia, aumenta o peso do corpo, melhora a atividade cardíaca e a função neuropsicológica e aumenta a capacidade para realização de exercícios e atividades da vida diária. Os objetivos desta pesquisa foram levantar as características dos pacientes cadastrados no Serviço de Oxigenoterapia, avaliar as condições de fornecimento e uso do oxigênio e orientá-los quanto ao manuseio dos materiais e equipamentos para o tratamento com oxigênio. Foi realizado estudo retrospectivo e prospectivo no período de janeiro de 1997 a janeiro de 1999, que avaliou o total de 70 pacientes. Foram analisados dados da avaliação clínica e nutricional, de exames laboratoriais e de função pulmonar, questionário geral e de qualidade de vida e visita domiciliar. Os resultados mostraram que maior prevalência era do sexo masculino (59%), idade de 61 ? 12 anos, com mínimo de 20 e o máximo de 89 anos, sendo que a maioria dos pacientes (58%) tinha idade acima dos 61 anos. A avaliação nutricional apontou peso médio do corpo de 63,6 ? 19,3 Kg, o IMC foi de 24,7 ? 7,2 kg/m e a pocentagem do peso ideal era de 103,1 ? 42,1%. O diagnóstico de DPOC ocorreu em 70% dos pacientes estudados. O resultado de gasometria arterial mostrou valores de PaO2 de 46,12 ? 9,10 mmHg, PaCO2 de 44,68 ? 8,75 mmHg e SaO2 de 79,30 ? 11,91%. O resultado da prova de função pulmonar mostrou que a maioria dos pacientes apresentava distúrbios ventilatórios restritivos ou obstrutivos...