Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Souza, Mara Lúcia Cruz de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/157144
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Resumo: |
A deficiência hídrica é uma modalidade de estresse físico que afeta o desenvolvimento de diversas culturas agrícolas, causando impactos sociais e econômicos em regiões com baixa disponibilidade hídrica. Diversas pesquisas vêm trazendo como principal foco o estudo da deficiência hídrica na cultura do milho em épocas consideradas críticas a escassez hídrica. O objetivo do presente estudo foi avaliar o comportamento fisiológico e bioquímico de plantas de milho doce sob deficiência durante o estádio vegetativo. A hipótese principal é que as plantas de milho produzirão respostas fisiológicas interativas, no sentido de minorar o impacto dos tratamentos aplicados. O experimento foi conduzido em ambiente protegido em vasos 30L, irrigados via gotejamento, sob delineamento em blocos casualizados em esquema fatorial (3x3) sendo três lâminas de irrigação e três épocas de avaliação em parcelas subdivididas. Os tratamentos foram delimitados com objetivo de simular três níveis de deficiência hídrica (DH): T1 (Tratamento controle) – conduzidos dentro da faixa de umidade ótima para a cultura do milho até o final do ensaio (Tensão de 10 KPa); T2 (Deficiência hídrica moderada-DHM) – Plantas mantidas em tensão mínima de 50 KPa – e T3 (Deficiência hídrica severa-DHS) – Plantas mantidas sob tensão mínima de 70 KPa. As avaliações foram divididas em três épocas durante a imposição do estresse, visando monitorar alterações fisiológicas e bioquímicas das plantas, aos 45, 52 e 59 DAE. Cada tratamento foi composto por 4 repetições e a umidade do solo foi monitorada por tensiometros, mantendo-se os vasos em capacidade de campo até o início dos tratamentos. Quando as plantas entraram majoritariamente em estádio V7, iniciou-se os tratamentos propostos com deficiência hídrica. Neste estádio, realizou-se a primeira coleta (E1) para análise de diferentes parâmetros, as quais consistiram no ponto inicial de avaliações. Sob DH moderada e severa houve alterações dos principais parâmetros fisiológicos e bioquímicos. Os parâmetros de crescimento e biomassa de folhas, caule e raízes foram influenciados pela interação dos fatores lâmina de irrigação e época de avaliação, exceto altura das plantas. O diâmetro colmo não foi influenciado pelos fatores de estudo. As plantas apresentaram decréscimo do CRA nas três épocas avaliadas de acordo com a severidade do estresse. O teor de pigmentos sofreu interferência das épocas e lâminas de irrigação, os quais foram observados decréscimo para clorofila a e b e carotenoides. As plantas apresentaram aumento gradual de perda de eletrólitos nas épocas de avaliação, demonstrando efeito negativo da DH nas membranas celulares. Os parâmetros de trocas gasosas foram afetados pelo nível de DH imposto às plantas. Houve decréscimo das taxas fotossintéticas (A), condutância estomática (gs), transpiração (E) e concentração interna de CO2 (Ci), as quais foram proporcionais entre as variáveis analisadas. As atividades das enzimas antioxidativas (CAT, POD e SOD) aumentaram em resposta à severidade do estresse. Os teores de proteínas reduziram de acordo com as épocas de avaliação e nível de estresse e a atividade da Nitrato Redutase (NR) nas folhas reduziu nas plantas sob DH moderada e severa. |