Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Amorim, Fabrício Rosa [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/180824
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Resumo: |
Os mapas de fluxo representam a intensidade e a direção de um fenômeno no espaço. Variações na espessura de linhas, diferentes padrões de setas para transmitir direção, bem como diferentes cores (ordenadas ou não) podem ser utilizadas em sua composição. No entanto, algumas variações de matiz, brilho e saturação podem não ser adequadas a usuários com Deficiência na Visão de Cores (DVC), popularmente conhecidos como ‘daltônicos’. Com alguns cuidados, é possível utilizar cores acessíveis aos daltônicos e às pessoas com Visão Normal de Cores (VNC) em um único projeto de mapas. Ainda, o fenômeno de fluxo é dinâmico e possui a característica de deslocamento ao longo de trajetórias. Logo, as variáveis visuais dinâmicas também podem ser empregadas (ex.: para indicar a direção do fluxo). Até o momento, ainda são desconhecidas pesquisas acerca do projeto e avaliação da variável visual cor (valor) juntamente com variáveis dinâmicas em mapas lidos por pessoas daltônicas ou não. Para tanto, este trabalho visa avaliar a usabilidade (eficácia, eficiência e nível de satisfação) e a carga mental de trabalho subjetiva global (técnica NASA-RTLX) de mapas de fluxo de veículos estáticos e dinâmicos com cores ordenadas, os quais são percebidos por pessoas com VNC e pessoas com DVC. Oito mapas estáticos de fluxo de veículos foram produzidos, esses mapas posteriormente receberam recursos para torna-los dinâmicos. Em um experimento, pessoas com VNC e pessoas com DVC selecionaram rotas entre símbolos de origem e destino nos mapas produzidos, bem como desenharam essas rotas em mapas de papel. Uma área na cidade de Presidente-Prudente (escala 1:5000) apoiou o projeto dos mapas, exibidos em um tablet de 7”. Os resultados dessa pesquisa indicam que as pessoas com VNC e DVC obtiveram taxa de acertos (eficácia) semelhante para os mapas estáticos e dinâmicos. Conclui-se que as cores utilizadas nos mapas foram legíveis aos diferentes tipos de visão de cores. No entanto, as pessoas com VNC selecionaram as rotas mais rapidamente (mais eficientes) em comparação àquelas com DVC. Ainda, as pessoas com VNC foram mais rápidas quando fizeram uso de mapas dinâmicos, já as pessoas com DVC foram mais rápidas com os mapas estáticos. As pessoas com VNC também apresentaram maior carga cognitiva para o uso de mapas estáticos, enquanto as pessoas com DVC apresentaram maior carga cognitiva no uso de mapas dinâmicos. Contudo, os mapas dinâmicos apresentaram maior nível de satisfação por ambos os grupos de visão de cores. Recomenda-se o estudo de diferentes variações de símbolos estáticos e dinâmicos, além de outras cores, para representar o fluxo de veículos. Sobretudo, para as pessoas daltônicas. |