Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
Reis, Kellen Cristina Florentino [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/97486
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Resumo: |
Questões de gênero são definidas por aspectos biológicos, psicológicos e sociais e se configuram culturalmente, de diferentes modos, em diferentes períodos históricos. Partindo da premissa que a construção social de gênero é influenciada pela educação sexual familiar, esta pesquisa, qualitativa-descritiva, tem por objetivo investigar os estereótipos de gênero a partir do relato de 25 mães de crianças de 4 a 6 anos. Para a coleta de dados foi utilizado um questionário e as respostas foram agrupadas a partir da análise de conteúdo em três categorias: 1) características atribuídas ao gênero, 2) vantagens e desvantagens e 3) concepções sobre a educação de meninos e meninas. Nos relatos, vários estereótipos de gênero foram identificados como características femininas: passividade, sensibilidade e emoção; e masculinas: razão, força, e objetividade. As vantagens atribuídas ao gênero foram, sobretudo, relacionadas aos aspectos sociais da vida privada e pública: ao feminino o cuidado de filhos e ao masculino, o mundo do trabalho. Concluí-se que os estereótipos sexuais são reproduzidos nas falas destas mães, seja pelas concepções pessoais sobre o feminino e o masculino, seja pelas atribuições de vantagens e desvantagens que relacionam ao gênero. Além disso, as mães, tendo por base o padrão sexista, direcionam a educação dos filhos em função dos padrões de gênero, embora essa diferenciação não apareça, pelo próprio relato das mães, quando relatam as brincadeiras e brinquedos de que seus filhos gostam. Novos estudos poderão aprofundar a questão, ouvindo pais e outros membros da família, além das próprias crianças, na idade pré-escolar ou mais avançada. |