Mineração de dados em triagem neonatal de hemoglobinopatias

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: Melo, Luciane Moreno Storti de [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/92505
Resumo: Nos anos de 1997 a 2002 foi desenvolvido um programa de triagem de hemoglobinopatias pelo Laboratório de Hemoglobinas e Genética das Doenças Hematológicas - LHGDH, UNESP, com 5976 neonatos nascidos no Hospital de Base de São José do Rio Preto. O montante de dados gerados em todas as fases dos seis anos de programa constitui uma fonte de informações, que armazenadas em banco de dados, permitem a análise por métodos computacionais na tentativa de estabelecer comportamentos, tendências e padrões, objetivando dessa forma, contribuir com a Triagem Neonatal no país, fornecendo bases para agilizar os diagnósticos e torná-los cada vez mais precisos. Após desenvolvimento de uma Base de Dados Eletrônica e inserção dos resultados da triagem de hemoglobinopatias objetivou-se: avaliar por meio de ferramenta data mining- CLIBIA as metodologias utilizadas, testar a aplicabilidade do banco de dados e analisar os dados quantitativos de hemoglobinas obtidos por HPLC nos diferentes fenótipos, em sistema de visualização 3D - Fas MapDB. A utilização de um banco de dados em laboratórios com grande fluxo de amostras mostrou-se imprescindível para a segurança, confiabilidade e agilidade das análises e ferramentas que promovem a mineração dos dados, como a CLIBIA, revelaram a necessidade de reavaliar as metodologias de rotina utilizadas no diagnóstico de hemoglobinopatias em neonatos. As visualizações tridimensionais revelaram a existência de dois padrões de distribuição das amostras com Hb normais, devido a amplitude de variação nos valores obtidos por HPLC para o pico de F1. Permitiu a separação das amostras com Hb normais e com alfa talassemia, ressaltando as diferenças estatísticas nos valores percentuais médios dos picos de Fast e A, reforçando a necessidade de melhor avaliação dos cromatogramas obtidos e a possibilidade de aplicação dessa metodologia como parte do diagnóstico de alfa talassemia em neonatos.