Análise de viabilidade econômica e financeira de uma pequena central hidrelétrica

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2005
Autor(a) principal: Pineli, Geraldo [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/90581
Resumo: O nível de consumo de energia é uma das formas de se aferir o desenvolvimento econômico de uma sociedade. No Brasil, o investimento no setor elétrico realizado na década de 1970, possibilitou crescimento significativo do consumo de energia. Em 2002 a fonte hídrica correspondia a 74,7% da oferta interna de energia. Tendo em vista o esgotamento do modelo estatal de geração e distribuição de energia elétrica, a busca de investimentos privados foi iniciada na década de l990. A eliminação da influência política na determinação das tarifas e a manutenção de legislação compatível foram necessárias, para tornarem viáveis as aplicações de recursos privados no setor. Os problemas ambientais, hidrológicos e geológicos além dos econômicos, restringem a construção de grandes usinas. Assim, o aproveitamento de pequenas quedas de água apresenta-se como opção viável na composição da matriz energética nacional. O presente trabalho tem como objetivo analisar a viabilidade econômico-financeira de pequena central hidrelétrica, tomando-se como modelo uma em funcionamento. Foram colhidos junto ao proprietário da empresa e fornecedores de equipamentos, os custos para a montagem da usina, bem como os valores das receitas e despesas realizadas durante um ano. Com base nas medidas de vazões existentes foi analisada a produtividade da usina em relação à sua capacidade instalada. Verificou-se o crescimento da produtividade comparando-se a produção no período de janeiro a agosto de 2004 em relação aos mesmos meses de 2003. Considerando que os custos de mão de obra tornam-se relativamente caros para pequenos níveis de produção, bem como a elevada taxa de juros praticada no mercado brasileiro, pode-se visualizar a necessidade da diferenciação de preços por kWh pagos ao produtor, a fim de viabilizar o investimento...