Efeito da adaministração do LH ao final do tratamento superovulatório na taxa de ovulação e produção de embriões em ovelhas da raça Santa Inês

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Oliveira, Maria Emília Franco [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/98187
Resumo: Foram realizados 20 programas de superovulação e colheita de embriões em ovelhas Santa Inês, com objetivo de testar a hipótese que a adição de LH ao final do protocolo de superovulação causa incremento nas taxas de ovulação e de produção de embriões. Para tanto, o experimento foi delineado em cross-over, sendo o estro sincronizado com CIDR™ por 14 dias. No D7, substituiu-se o implante por um novo, e administrou-se 37,5 μg de d-cloprostenol, IM. Para superestimulação, 256 mg de FSHp foram administradas em 8 doses decrescentes, iniciando no D12. No D14, as fêmeas receberam 200 UI de eCG e 37,5 μg de d-cloprostenol. No grupo controle (G-C) a taxa FSH/LH foi constante, enquanto no G-LH o protocolo preconizava o acrescido de 7,5 mg de LH, administrado 24 h após a retirada do implante (D15). As fêmeas foram inseminadas com sêmen congelado, por laparoscopia, as 42 e 48 h após a retirada do implante, concomitantemente, as estruturas ovarianas foram avaliadas. No D21, os embriões foram cirurgicamente colhidos e avaliados. Os resultados demonstraram que o LH administrado ao final do tratamento superovulatório não incrementou de maneira significativa a taxa de ovulação e o número de embriões viáveis (78,7% ± 22,72 e 3,77 ± 4,29, respectivamente, G-C; 84,75 ± 10,13 e 4,22 ± 5,19, G-LH). Quanto ao período das ovulações, observou-se grande distribuição nos grupos, sendo possivelmente correlacionado ao grande número de estruturas não fecundadas e embriões degenerados encontrados. A ausência de diferença estatística no número de corpos lúteos, de embriões recuperados e viáveis pode ser associada à grande variabilidade individual.