Avaliação do tratamento experimental de cães naturalmente infectados com vírus da cinomose com ribavirina, prednisona e DMSO através da RT-PCR

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Mangia, Simone Henriques [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/101965
Resumo: O estudo objetivou identificar efeitos do tratamento com ribavirina, prednisona e DMSO na cinomose; identificar a presença viral no sangue, medula óssea e líquor antes e após o tratamento, os efeitos colaterais dos fármacos experimentais e associações. Foram utilizados 60 cães apresentando sinais neurológicos da cinomose com evolução de dez dias. Animais foram internados para tratamento de suporte; avaliados diariamente e submetidos ao hemograma e dosagens bioquímicas. Os grupos 1 e 2 foram tratados com ribavirina associada ao DMSO; os grupos 3 e 4 foram tratados com DMSO e prednisona e os grupos 5 e 6 foram tratados com ribavirina e prednisona, ribavirina, prednisona e DMSO. Os animais foram anestesiados e colhidos líquor, medula óssea e sangue, antes e após o tratamento e realizada a RTPCR das amostras; as negativas foram analisadas pela técnica de hn-PCR. O vírus foi encontrado em 95% das amostras de sangue, 90% de medula óssea e 53,3% de líquor pré-tratamento. O efeito adverso da ribavirina quando associada com a prednisona foi anemia. A prednisona na dose imunossupressora causou aumento da dosagem de proteína e diminuição da celularidade liquórica, leucocitose. Já a dose antinflamatória causou diminuição de proteína no líquor. Baseado nos índices de sobrevida e melhora clínica, o tratamento mais efetivo foi o G2 (80%); seguido do G1, G5 e G3 (70%); o G6 (60%); o G4 com o pior índice (30%). Pós-tratamento, a frequência viral foi 97,7% no sangue, 86,4% na medula óssea e 27,3% no líquor