Inoculação foliar com bactérias promotoras do crescimento de plantas associadas a doses de nitrogênio em megathyrsus maximus cv. Brs zuri

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Freitas, Gabriela da Silva
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/242972
Resumo: Devido à busca por formas mais viáveis e econômicas de fornecimento de nitrogênio (N) para as gramíneas forrageiras, a inoculação com bactérias promotoras do crescimento de plantas (BPCP) representa uma alternativa potencial, pois pode contribui de forma positiva para a nutrição das plantas, reduzindo o uso de fertilizantes, como os nitrogenados no caso de bactérias diazotróficas e beneficiando a adoção desta tecnologia no meio agrícola. O experimento teve o objetivo de avaliar a nutrição, desenvolvimento, composição bromatológica e produção de forragem por Megathyrsus maximus cv. BRS Zuri submetido à inoculação foliar com bactérias promotoras do crescimento em plantas associadas a doses de nitrogênio. O delineamento experimental foi em blocos completos casualizados, constituído por sete tratamentos e quatro repetições, sendo tratamento 1 (controle - sem N e sem inoculação), tratamento 2 (40 kg ha-1 de N e sem inoculação), tratamento 3 (80 kg ha-1 de N e sem inoculação), tratamento 4 (Azospirillum brasilense (Ab-V5 (CNPSo 2083) e Ab-V6 (CNPSo 2084) mais 40 kg ha-1 de N), tratamento 5 (Azospirillum brasilense (Ab-V5 (CNPSo 2083) e Ab-V6 (CNPSo 2084) mais 80 kg ha-1 de N), tratamento 6 (Pseudomonas fluorescens (CNPSo 2799) mais 40 kg ha-1 de N) e tratamento 7 (Pseudomonas fluorescens (CNPSo 2799) mais 80 kg ha-1 de N). Os tratamentos que receberam a inoculação foliar foram pulverizados e adubados com N na forma de ureia a cada dois cortes. As variáveis foram analisadas pelo teste de comparação múltipla de Scott-Knott (p≤0,10). As plantas inoculadas com P. fluorescens CNPSo 2799 e Ab-V5 + Ab-V6 acrescidas de 40 kg ha-1 de N mineral apresentaram 8,5% e 4,3%, respectivamente, a mais de produção de massa seca de forragem em relação às que receberam apenas 40 kg ha-1 de N mineral. As plantas inoculadas com A. brasilense e com 40 kg ha-1 de N produziram 4% a mais que fertilizadas com 40 kg ha-1 de N mineral no total de massa seca acumulada. Para altura, número de perfilhos por m2 , proteína bruta, acúmulo de N e IRC para as plantas inoculadas com BPCP associadas à dose de 80 kg ha -1 foram superiores em relação às que receberam apenas o fertilizante.