O papel do sistema orexinérgico no córtex pré-frontal medial na expressão de comportamentos relacionados ao medo inato e à ansiedade.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Soares, Victor Paschoal Marquezin Nicolli
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/215317
Resumo: A habilidade para distinguir entre estímulos aversivos (repulsores), neutros e apetitivos (atratores) é essencial para a sobrevivência. Projeções de neurônios orexinérgicos do hipotálamo para estruturas límbicas, como aquelas para diferentes regiões da parte rostromedial do lobo frontal (mPFC, do inglês medial prefrontal cortex), sugerem que os mecanismos orexinérgicos no córtex pré-límbico (PL), uma sub-região do mPFC, estão envolvidos no processamento do medo e da ansiedade. Investigou-se o papel de receptores orexinérgicos do tipo 1 (OX1R) e do tipo 2 (OX2R) no PL, nessas emoções, a partir do confronto entre camundongos e um besouro-robô com movimentos erráticos. O bloqueio seletivo de OX1R e OX2R no PL com SB 334867 (3, 30, 300 NM) e TCS OX2 29 (3, 30, 300 NM), respectivamente, não alterou nem o comportamento exploratório, nem a expressão dos comportamentos defensivos, tais como a esquiva, salto ou imobilidade defensiva (feezing), mas aumentou significantemente os comportamentos de aproximação e tolerância na maior dose testada (300 NM) em uma arena de maior tamanho. Estes dados podem ser interpretados como evidência de uma avaliação cognitiva alterada do estímulo ameaçador. Consequentemente, o sistema orexinérgico parece estar relacionado com a percepção do estímulo frente ao perigo e a ameaças via OX1R e OX2R.