Efeito do estresse hídrico prévio na eficácia dos herbicidas glyphosate, glufosinate, atrazina e 2,4-d

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Cesco, Victor José Salomão [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/250238
Resumo: Efeitos abióticos, como o estresse hídrico, podem alterar a planta de forma fisiológica e morfológica. Com isso, a eficiência de certos herbicidas pode ser prejudicada pelas alterações acarretadas nas plantas, demonstrando a necessidade de melhor entender a dinâmica do herbicida sob diferentes situações de déficits hídricos. Assim, o objetivo desse trabalho foi de avaliar a eficiência de herbicidas em pós emergência em duas espécies de dicotiledôneas submetidas a quatro déficits hídricos no momento de aplicação. Foram utilizados para o estudo as espécies Merremia aegyptia e Mucuna pruriens sob quatro condições de déficit hídrico: 0, 3, 6 e 9 dias. Foram testados o efeito desses déficits hídricos nos herbicidas glyphosate, glufosinato de amônio e atrazina em ambas as espécies e mais o 2,4-D para a espécie M. pruriens. As plantas foram submetidas a análise da atividade fotossintética por meio do IRGA. Além disso, foram avaliados o controle aos 7, 14, 21 e 28 dias após aplicação (DAA) e efeito do herbicida no controle da massa seca aos 28 DAA. Observou-se que as plantas em condições de maior estresse (6 e 9 dias de déficit hídrico -DDH), apresentaram menores taxas de assimilação de CO2, transpiração e condutância estomática. Com isso, houve efeito do déficit hídrico na eficácia dos produtos. De modo geral, a eficiência dos herbicidas testados nas espécies Merremia aegyptia foram as mais afetadas pelos diferentes déficits hídricos. O controle da espécie M. aegyptia pelos herbicidas glyphosate, glufosinato de amônio e atrazina foram mais eficientes quando as plantas não foram submetidas a nenhum estresse hídrico. Ademais, quanto o maior foi o período de déficit hídrico, mais lento e menos eficiente foi o controle. Por outro lado, a espécie M. pruriens apresentou efeitos menos discrepantes, apresentando pouca interferência dos herbicidas glyphosate, glufosinato de amônio, atrazina e 2,4-D pelos períodos de déficit hídrico no controle da planta daninha.