Macrófitas aquáticas: possibilidade de uso agrícola após processo de compostagem e, ou vermicompostagem

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Azevedo, Gênesis Alves de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/216226
Resumo: A partir da compostagem e vermicompostagem é possível transformar diversos resíduos em compostos orgânicos com alto teor nutritivo para as plantas. Assim, o trabalho foi realizado em duas etapas, no primeiro experimento, macrófitas aquáticas submersas e flutuantes foram recolhidas do reservatório da Usina Hidrelétrica de Jupiá, situada no rio Paraná e submetidas ao processo de compostagem e vermicompostagem e testados em casa de vegetação em vasos (5 L) para avaliação do crescimento inicial de milho da variedade DKB 390 PRO3. O experimento seguiu delineamento inteiramente casualizado, em esquema fatorial 2 x 3 x 5, (2 tipos de compostagem), 3 tempos de compostagem (20, 40 e 60 dias) e 5 doses (0, 20, 40, 80 e 120 t ha-1), com 4 repetições e uma planta por vaso após desbaste. Já o segundo experimento foi conduzido na Fazenda de Ensino, Pesquisa e Extensão – FEPE da Faculdade de Engenharia/UNESP, Campus de Ilha Solteira onde foram usados os mesmos compostos orgânicos do experimento 1. Esse segundo experimento foi montado em delineamento em blocos casualizado, com 8 tratamentos, sendo três com compostos com 20, 40, 60 dias de compostagem, três com vermicompostos com 20, 40, 60, um tratamento com NPK (testemunha) e um sem adubação (controle), produzindo 4 blocos, com 8 tratamentos e 4 repetições por tratamento, em um total de 32 parcelas experimentais, contendo em cada parcela 6 linhas e 9 plantas/linha, das quais foram avaliadas as linhas centrais. No experimento 1, os compostos aumentaram os teores de P, MO, K+, Ca2+ e Mg2+ do solo em vaso e não apresentou diferenças entre os materiais orgânicos compostados e vermicompostados para o índice de velocidade de emergência, altura, diâmetro de colmo, número de folhas, massa fresca e seca da parte aérea e do sistema radicular, comprimento e volume de raiz, indicam ser desnecessário o uso da vermicompostagem das macrófitas para milho em vaso. E no experimento 2, os compostos e vermicompostos foram eficientes para o crescimento e produtividade do milho na maioria das variáveis analisadas, não apresentando interferência apenas na umidade de grãos e número médio de grãos por fileira, já o tempo de compostagem alterou apenas a altura, umidade de grãos, número médio de fileira por espiga e número médio de grãos por fileira. O tratamento controle (Solo) e a testemunha (NPK) apresentaram diferença entre os tratamentos apenas para umidade de grãos. Estes resultados mostram o potencial da macrófita aquática como adubo orgânico vermicompostado, sendo o melhor resultado o vermicomposto com 60 dias, auxiliando no aumento da produtividade da cultura do milho.