Desenvolvimento de dispositivo automático para determinação do índice de combustão de briquetes

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Spadim, Emanuel Rangel [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/192569
Resumo: Este trabalho teve como objetivo avaliar o comportamento dos briquetes durante a queima, considerando a possibilidade de se aprimorar o índice de combustão de briquetes de biomassa (aqui denominado ICOMa) com o uso de um aplicativo de computador, de forma que esta nova proposta fosse mais sensível às variações dos dados que o ICOM (já existente na literatura), bem como determinar sua taxa de perda de massa em função do tempo de queima. Com esta nova proposta, também era esperado que se percebesse uma correlação entre o ICOMa e o poder calorífico superior da biomassa ensaiada, possibilitando estimar esta grandeza, ainda que de forma aproximada, sem o uso de uma bomba calorimétrica. A fabricação do dispositivo para obtenção do ICOMa foi baseada em trabalhos prévios obtidos na literatura, usando uma balança com porta de comunicação em protocolo RS 232, um termopar tipo K para medição da temperatura e um dispositivo para aquisição automática dos dados, feita por um aplicativo computacional também desenvolvido neste trabalho. Os briquetes usados nos ensaios foram de casca de algodão, toco de eucalipto, bagaço de cana-de-açúcar e madeira de pinus, e foram produzidos especificamente para a determinação do ICOMa. O aplicativo atendeu às necessidades do ensaio para obtenção das variáveis relacionadas aos índices de combustão. O ICOMa foi mais sensível que o ICOM na observação da relação entre consumo de massa e geração de calor, e permitiu observar diferenças estatisticamente significativas entre materiais com diferentes curvas de temperatura, diferentemente do ICOM. O maior ICOMa foi de 0,97 e o menor de 0,75 Khg-1, enquanto os ICOM foram de 0,55 e 0,43, respectivamente. A maior correlação de Pearson observada para o ICOMa deu-se com o tempo até se atingir a temperatura máxima. O ICOMa não apresentou correlação com o poder calorífico superior do material e o ICOM não apresentou correlação com nenhuma das variáveis observadas.