Eficácia, durabilidade e segurança da descompressão micro-vascular versus infiltração de toxina botulínica no tratamento do espasmo hemifacial: revisão sistemática e metanálise

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Santos Filho, Carlos Alberto dos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/235638
Resumo: Introdução: Espasmo hemifacial (EHF) é um distúrbio motor facial manifesto por movimentos paroxísticos involuntários unilateralmente, que se inicia tipicamente com contrações no múscu-lo orbicular do olho e progride com envolvimento de outros músculos da face e do pescoço, co-mo os músculos orbicular da bloca e platisma, o que acarreta prejuízo estético e funcional, com importante impacto na vida social do indivíduo afetado. Objetivos: Sistematicamente identifi-car, avaliar e sumarizar as evidências disponíveis sobre os efeitos de eficácia e segurança da microcirurgia para descompressão neurovascular (MDV) em comparação com a infiltração de neurotoxina botulínica (BoNT) no tratamento do espasmo hemifacial primário. Métodos: Revi-são sistemática com buscas realizadas nas bases PUBMED, LILACS, EMBASE, SCOPUS, WEB OF SCIENCE e COCHRANE em 07 de outubro de 2021. Resultados: Foram identificados um ensaio clínico não randomizado (ECNR) com qualidade metodológica boa a moderada comparando a microcirurgia para descompressão neurovascular, em comparação com a infiltração de neuro-toxina botulínica, e três com qualidade mais baixa comparando estas diferentes técnicas no tratamento do espasmo hemifacial. Conclusões: A MDV apresentou expressivamente maior probabilidade de cura para o EHF primário em comparação à BoNT, assim como também se mostrou ser um fator de proteção para doença com redução importante da recorrência dos sin-tomas. Contudo, ainda faltam evidências de qualidade em relação à melhora parcial dos sinto-mas e quanto ao aparecimento de eventos adversos.