Avaliação da imunogenicidade e da potência de vacina contra Circovirose Suína (PCV2) em camundongos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Martins, Vitor Barbosa Fialho
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/234514
Resumo: O circovirus suíno Tipo 2 (PCV2) e as doenças associadas a ele (PCVAD) geram grandes perdas para a suinocultura mundial. Além de outras medidas de prevenção para reduzir a disseminação dessa doença infecciosa, a vacinação é um dos meios mais eficientes de se controlar a circovirose nos rebanhos suínos. Há diversos tipos de vacinas comercialmente disponíveis contra o circovirus, sendo que estas devem ser atualizadas com base na evolução que os genótipos prevalentes de PCV2 têm sofrido ao longo dos anos. Assim, o presente estudo propôs a realização de dois experimentos: o primeiro teve o objetivo de comparar a resposta imune humoral anti-PCV2 em camundongos isogênicos e heterogênicos induzidas por vacinas comerciais contra este vírus e o segundo teve o objetivo de se estabelecer um modelo de avaliação da potência de vacinas contra o Circovirus Suíno em camundongos. Para a realização do Experimento 1 foram testadas duas vacinas comerciais contra o PCV2, sendo uma baseada no genótipo “a” e outra no genótipo “b” de PCV2, nas linhagens C57BL/6 e Balb/C e no estoque heterogênico Swiss. Os soros dos animais vacinados foram submetidos à mensuração de anticorpos anti-PCV2 pelo método indireto de ELISA e as médias de DOs obtidas nesse ensaio foram avaliadas e submetidas à análise estatística. Já no Experimento 2, o estoque heterogênico de camundongos Swiss foi escolhido para a realização do delineamento que contou com o mesmo esquema vacinal utilizado no Experimento 1 e foi seguido por desafio com PCV2b em três momentos. Os animais tiveram o sangue colhido e foram então eutanasiados em três momentos para avaliação da resposta imune humoral por ELISA indireto e análise da carga viral de PCV2 em sangue total e tecidos (rim, baço, pulmões e linfonodo). Os resultados demonstraram a capacidade de camundongos isogênicos e heterogênicos vacinados em gerar anticorpos contra PCV2 baseada em soroconversão e títulos end-point avaliados, além de demonstrar não haver diferença estatística (p = 0,063) entre os níveis de anticorpos dos grupos testados. Quanto ao modelo de potência, foi possível ratificar os dados obtidos no Experimento 1, com relação à resposta imune humoral e identificar que camundongos Swiss não são capazes de desenvolver sinais clínicos e apresentar viremia e carga viral em pulmões analisados pela técnica de qPCR de acordo com o delineamento utilizado. Apesar disso, conclui-se que camundongos Swiss podem ser utilizados como modelo para avaliação de resposta imune humoral e estudos de potência baseados em perfil sorológico dos animais submetidos à vacinação contra PCV2.