Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Wanginiak, Thayana Cristina Rebello |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/138273
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Resumo: |
A busca por espécies florestais nativas com potencial econômico tem sido crescente, assim como o aumento da demanda de madeiras nobres para fins comerciais. Todavia, muitas vezes pouco se sabe sobre o ciclo de desenvolvimento, tratos silviculturais e manejo adequados para cada espécie. Dentre as espécies que vêm se destacando na silvicultura de espécies nativas está o guanandi, Calophyllum brasiliense Cambess (Calophyllaceae), que apresenta características silviculturais e de qualidade de madeira favoráveis, além da produção de frutos e sementes o que incrementa a lucratividade e possuem propriedades medicinais. Embora a espécie seja capaz de se regenerar naturalmente no interior de florestas higrófilas, é cultivada usualmente em plantios puros a pleno sol, e as informações a respeito do melhor sistema de cultivo são escassas. Buscamos com este trabalho o conhecimento sobre o melhor sistema de plantio para a espécie: sombreado ou a pleno sol. A hipótese inicial da pesquisa era de que as plantas em sistema sombreado teriam melhor crescimento e maior sobrevivência do que as de pleno sol, assim como maior tolerância à seca, por este sistema se assemelhar mais às condições de seu habitat natural. O experimento foi delineado em blocos ao acaso com dois tratamentos (pleno sol e sombreado) e três repetições, com parcelas compostas por 30 plantas. Para as análises, cada planta foi considerada uma medida repetida dentro do fator bloco. As variáveis analisadas foram: sobrevivência, crescimento em altura e em diâmetro da base do colo. Foram também feitas análises fisiológicas das plantas sobreviventes em ambos os sistemas, com estimativas da condutância estomática, potencial hídrico da folha e conteúdo relativo de água. O microclima foi monitorado durante o período de estudo e foram feitas também análises de fertilidade radiação fotossinteticamente ativa (PAR) e umidade do solo. O verão de 2014 (janeiro a março) foi extremamente quente e seco, o que provocou uma alta mortalidade das plantas. Nossa hipótese não foi confirmada, uma vez que as plantas a pleno sol demonstraram melhor sobrevivência, maior crescimento e maior condutância estomática do que as sombreadas, contrariando nossa predição inicial. Embora as condições microclimáticas do sistema sombreado tenham sido mais favoráveis (menores temperaturas máximas, maior umidade relativa do ar), a umidade do solo foi maior no sistema a pleno sol. A maior mortalidade e menor crescimento no sistema sombreado podem ser atribuídos à maior competição por água com as árvores já estabelecidas no sistema sombreado, já que neste ambiente a menor umidade do solo indicaram um maior consumo de água pelas plantas já estabelecidas. |