Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Sardenberg, Helena Alvarenga |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/11449/250919
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Resumo: |
Entre as consequências catastróficas da pandemia de covid-19, inclui-se o aumento de internações e sobrecarga de serviços hospitalares. Estudos apontam para impacto desse fenômeno sobre a incidência de infecções relacionadas à assistência à saúde (IRAS). Nós realizamos um estudo de métodos múltiplos para abordar esse impacto no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu (Unesp). Em uma primeira etapa, utilizamos análise de séries temporais para identificar impacto sobre incidência de infecções primárias da corrente sanguínea (IPCS) em Unidades de Terapia Intensiva de Adultos. Nesta, identificamos que havia tendência de redução dessa incidência entre janeiro de 2015 e março de 2020, e esta foi revertida para elevação entre abril de 2020 e dezembro de 2021. Aplicou-se método de forecasting para estimar a diferença entre o número de casos de IPCS observado e aquele previsto. Como resultado, identificamos 154 IPCS em um período em que somente 73 eram esperadas (um aumento de 111%). Na segunda etapa, avaliamos as infecções totais de corrente sanguínea (ICS) causadas por microrganismos multidroga-resistentes, sendo observado aumento dos bacilos gram negativos resistentes a carbapenêmicos no período pandêmico. Avaliação individual demonstrou que as ICS durante a pandemia acometiam pacientes menos graves e menos submetidos a procedimentos invasivos. Por outro lado, as infecções por enterobactérias resistentes aos carbapenêmicos, mais frequentes durante a pandemia, foram associadas a maior mortalidade. |