Desenvolvimento de laranjeira valência e caracterização de atributos do solo sob aplicação de cinza do bagaço de cana

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Yamane, Danilo Ricardo [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/96825
Resumo: Grande quantidade de cinza do bagaço de cana-de-açúcar é produzida no estado de São Paulo. Seu destino final tem sido o solo, contudo, sem a consideração de critérios técnicos estabelecidos com base em estudos para o reaproveitamento e uso para a produção agrícola. O presente trabalho teve como objetivos avaliar os efeitos da aplicação de cinza do bagaço de cana-de-açúcar nos atributos químicos do solo, na emissão de CO2 do solo, e no estado nutricional, atividade fisiológica e desenvolvimento de plantas jovens de laranjeira Valência. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos ao acaso com 5 tratamentos e 5 repetições, que consistiram na aplicação da cinza na superfície do solo e sem incorporação (0, 5, 10, 20 e 40 t ha-1 em base seca). O solo foi amostrado para determinação de características químicas aos 6 e 12 meses após a aplicação dos tratamentos. O estado nutricional das plantas foi avaliado após 12 meses, e o seu desenvolvimento após 8, 10 e 12 meses. As determinações da emissão de CO2 do solo e das trocas gasosas nas folhas das laranjeiras foram realizadas em dois períodos distintos, referente a uma época úmida e outra seca. A cinza do bagaço de cana-de-açúcar foi caracterizada principalmente como uma fonte de potássio. Os teores de potássio no solo aumentaram linearmente em função do incremento das doses da cinza. A máxima concentração estimada de potássio nas folhas, equivalente a 17,4 g kg-1, foi obtida na dose de 22,4 t ha-1. O incremento no teor foliar de potássio foi acompanhado por decréscimos nas concentrações de cálcio e boro nas folhas. As doses de cinza não influenciaram a concentração de metais pesados (As, Cr e Ni) no solo, folhas e frutos. Não houve efeitos da aplicação da cinza na emissão do CO2 do solo. A condutância estomática, transpiração e taxa de fotossíntese nas folhas das laranjeiras...