Integridade de dados meteorológicos para uso em modelo hidrológico

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Carleto, Nivaldo [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/139518
Resumo: No Brasil, as Estações Meteorológicas Automáticas (EMA) vêm sendo utilizadas no setor agrícola, em universidades e institutos de pesquisa. Porém, é fundamental garantir a confiabilidade dos dados meteorológicos coletados pelos sensores destas estações. Diante disso, objetivou-se neste trabalho verificar a influência da integridade dos dados (velocidade do vento, radiação solar, temperatura e umidade do ar e precipitação pluviométrica) sobre os parâmetros hidrológicos da Bacia Hidrográfica do Córrego Rico/SP utilizando o modelo SWAT. Os dados foram obtidos por três estações meteorológicas automáticas; uma da Campbell Scientific e outra da Davis Instruments instaladas no Departamento de Engenharia Rural da FCAV/UNESP (Câmpus de Jaboticabal/SP) e uma outra do Sistema Integrado de Dados Ambientais (SINDA) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), localizada próxima ao Departamento de Ciências Exatas da FCAV/UNESP. Foram aplicadas técnicas para verificar a integridade dos dados destas estações e o modelo SWAT para analisar os parâmetros hidrológicos da Bacia Hidrográfica do Córrego Rico/SP. De acordo com os resultados, verificou-se que os dados dos sensores de precipitação, de velocidade do vento, de umidade relativa do ar e de radiação solar da EMA do SINDA/INPE não foram aceitáveis devido à falta de calibração, manutenção e inspeção da estação. Como consequência, houve diferenças significativas nos parâmetros hidrológicos de saída do modelo SWAT, o que compromete o planejamento e a gestão de recursos hídricos e naturais.