Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Marques, Nayara Cristina |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/11449/255062
|
Resumo: |
Ao longo da história, muitos grupos tiveram suas culturas e tradições apagadas pelo poder hegemônico. A Literatura Pós-Moderna tem possibilitado que vozes silenciadas no passado conquistem espaço para apresentar suas próprias versões do discurso histórico. A arte desempenhou um papel crucial na transposição de barreiras culturais, linguísticas e sociais, permitindo a povos não-hegemônicos buscarem suas identidades e seus lugares de pertencimento. Nossa pesquisa explora como povos descendentes de nações Indígenas e Chicanos constroem discursos de resistência e ressignificam suas histórias e realidades nos Estados Unidos. Para tanto, analisaremos dois romances: Ceremony (1977), de Leslie Marmon Silko, e The House on Mango Street (1984), de Sandra Cisneros. Em Ceremony, o protagonista, descendente de estadunidenses e indígenas, enfrenta a dificuldade de pertencimento a ambas as culturas; já em The House on Mango Street, a personagem principal é uma jovem Chicana na fronteira das culturas mexicana e estadunidense. Utilizaremos, entre outros, textos teóricos de Hutcheon (1991) e de White (2011) sobre Pós- Modernismo, destacando a ampliação de vozes não-hegemônicas na reavaliação da história. Abordagens teóricas de Mignolo (2003) e de Glória Anzaldúa (2001) contribuirão para examinar como essas vozes outrora silenciadas resistem às relações hegemônicas e buscam estabelecer suas identidades por meio dessas obras literárias. |